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Sem pedir votos, Dilma "paga conta" com candidatos do Rio

Presidente e candidata à reeleição pelo PT participou de duas carreatas nesta segunda-fera em apoio a Marcelo Crivella (PRB) e Luiz Fernando Pezão (PMDB), que disputam o segundo turno da eleição fluminense

20 out 2014 - 13h45
(atualizado às 14h20)
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Candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff participou de duas carreatas no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, em que apoiou os candidatos ao governo do Estado, Marcelo Crivella (PRB) e Luiz Fernando Pezão (PMDB)
Candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff participou de duas carreatas no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, em que apoiou os candidatos ao governo do Estado, Marcelo Crivella (PRB) e Luiz Fernando Pezão (PMDB)
Foto: André Naddeo/Ichiro Guerra / Divulgação

A seis dias do pleito que definirá o futuro presidente da República, a candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, reservou esta segunda-feira para “pagar a conta” com os dois candidatos que disputam o segundo turno ao governo do Estado do Rio de Janeiro: Marcelo Crivella (PRB), seu ex-ministro da Pesca, e Luiz Fernando Pezão (PMDB), seu amigo e braço direito desde os tempos do governo Lula.

Contando com o apoio de ambos na reta final da disputa contra o candidato do PSDB, Aécio Neves, muito embora dentro do PMDB ainda exista uma ala dissidente que apoie o senador tucano, Dilma participou de duas carreatas no Rio de Janeiro debaixo de sol forte. E não pediu votos para nenhum dos dois, numa espécie de tática diplomática em que ela aparece ao lado de Pezão e Crivella, e ao mesmo tempo cumpre agenda própria no terceiro maior colégio eleitoral do País.

A agenda em solo fluminense teve início por volta de 9h, em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, onde esteve em carreata ao lado de Marcelo Crivella. Sem conversar com os jornalistas, Dilma pegou o microfone apenas para, como tem sido de praxe, atacar o seu rival na disputa ao Planalto.

A candidata à reeleição pediu que os eleitores, no próximo domingo, "defendam em casa e na rua o futuro desse País e digam não ao retrocesso e a perda de direitos". Em outra alfinetada em Aécio Neves, Dilma ainda complementou dizendo que sua candidatura representa o pleno emprego, já que “do outro lado estão os que desempregaram, reduziram salários e se ajoelharam perante ao Fundo Monetário (Internacional, o FMI)”.

De Baixada Fluminense, Dilma partiu de helicóptero para cumprir a segunda agenda do dia – desta vez ao lado de Luiz Fernando Pezão, e também do prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB. Por cerca de dois quilômetros do bairro de Padre Miguel, no subúrbio carioca, ela esbanjou simpatia acenando aos eleitores e posando para fotos com quem se arriscava a chegar próxima da presidente com um celular para a tradicional selfie.

Neste compromisso, sequer falou no microfone. Coube ao prefeito Eduardo Paes pedir votos para a presidente da República, e para o seu companheiro Pezão. Dilma não conversou com os jornalistas – a presidente da República dará uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, em São Paulo.

A tática de neutralidade de Dilma no Rio de Janeiro seguiu os moldes do que ocorreu no primeiro turno, quando cumpriu agenda não só com Crivella e Pezão, mas também com Anthony Garotinho (PR) e Lindberg Farias (PT), derrotados na disputa e agora apoiadores da candidatura do candidato do PRB. 

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Fonte: Terra
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