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Em ataque a Aécio, Dilma diz que lado tucano é do desemprego

Em carreata por Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ela manteve o tom de crítica ao tucano; defesa de programas sociais também foi destaque

20 out 2014 - 12h23
(atualizado às 13h56)
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<p>Candidata à reeleição fez carreata ao lado de políticos locais</p>
Candidata à reeleição fez carreata ao lado de políticos locais
Foto: Juliana Prado / Especial para Terra

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) iniciou a última semana de campanha eleitoral pelo Rio de Janeiro. Pela manhã desta segunda-feira, ela participou de carreata em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O discurso para os populares foi rápido, mas recheado de ataques à candidatura do adversário do PSDB, Aécio Neves, com quem ela havia estado horas antes no debate da TV Record, na noite de domingo.

A postura de Dilma deu mostras de que a reta final da disputa será no mesmo tom de ataques ao adversário e de defesa dos projetos sociais do governo do PT, desde o mandato de Lula. A petista pediu voto para "o lado" da disputa presidencial que, segundo ela, representa os empregos e os salários. "Do outro lado estão os que desempregaram, reduziram salário e se ajoelharam perante o Fundo Monetário", afirmou.

A presidente ainda tomou para si e para o governo petista a responsabilidade pela mudança de vida dos brasileiros. Do alto da caminhonete que a levaria em carreata pelas ruas do bairro de Cabuçu, ela disparou ao microfone: “eu sei que vocês melhoraram suas vidas nos últimos 12 anos. Sei também que quem é responsável por isso é cada um de vocês. Mas sei também que ninguém é uma ilha, ninguém consegue crescer sozinho. Tenho certeza que meu governo criou oportunidades: emprego, salário, o (programa) Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Família, o direito de estudar, o Prouni, o Pronatec.” 

<p>Presidente fez campanha ao lado de Marcelo Crivella, Anthony Garotinho e Lindbergh Farias</p>
Presidente fez campanha ao lado de Marcelo Crivella, Anthony Garotinho e Lindbergh Farias
Foto: Juliana Prado / Especial para Terra

Como tem feito nas últimas aparições públicas e nos debates a presidente pediu, “humildemente”, que os eleitores “votem em nós no dia 26”. Dilma ainda solicitou aos eleitores que, desta segunda-feira até o dia da votação, "defendam em casa e na rua o futuro desse país e digam não ao retrocesso e à perda de direitos".

A presidente fez campanha ao lado do candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Crivella, do PRB. Também prestigiaram a agenda pública de Dilma os concorrentes derrotados ao governo do Rio no primeiro turno Anthony Garotinho, do PR, e Lindbergh Farias, do PT. Os dois apoiam Crivella agora no segundo turno da corrida ao Palácio Guanabara. Desde que declarou voto no candidato do PRB, esta é a primeira vez que Garotinho prestigia um evento de campanha do concorrente.

Mas a agenda de Dilma no Rio de Janeiro não foi exclusiva de Crivella, que é seu ex-ministro da Pesca. Da Baixada Fluminense, ela seguiu para Bangu, na zona oeste, onde cumpriu agenda com o governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, a quem também apoia.

A história da vaia

Mesmo sem ter ouvido da presidente um pedido formal de voto em sua candidatura, Marcelo Crivella rasgou elogios à Dilma e a seu antecessor, o ex-presidente Lula. “Ninguém fez mais pelo Estado do Rio de Janeiro que os governos do presidente Lula, que não se despediu de nós de mãos fechadas, e, sim, de mãos abertas ao nos dar a presidenta Dilma para ser sua substituta e defender os direitos do Rio”.

Para centenas de apoiadores de campanha e cabos eleitorais contratados presentes ao local, o senador do PRB contou sobre o dia em que, na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, Dilma defendeu que o Rio de Janeiro teria direito a continuar recebendo os royalties sobre o petróleo do que já tivesse sido estabelecido por contrato. Segundo o próprio Crivella, ela foi muito vaiada ao fazer a defesa pública desta tese para mais de 4 mil prefeitos. “Ela disse para eles: ‘senhores prefeitos, se quiserem discutir royalties, é daqui pra frente. Porque daqui pra trás é do Rio de Janeiro porque no meu governo se respeitam contratos'. Levou uma vaia, uma vaia! Mas, graças a Deus, o povo do Rio de Janeiro aplaudiu a presidenta”. 

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Fonte: Especial para Terra
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