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DF: mulher de Arruda adota sobrenome do marido na urna

15 set 2014 - 14h47
(atualizado às 15h02)
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<p>Fl&aacute;via Carolina Peres escolheu ser chamada de Fl&aacute;via Arruda</p>
Flávia Carolina Peres escolheu ser chamada de Flávia Arruda
Foto: Reprodução

Alçada candidata a vice-governadora do Distrito Federal com a renúncia do marido, Flávia Carolina Peres (PR), 34 anos, adotou o sobrenome de José Roberto Arruda para a urna eletrônica. O candidato, que liderava as últimas pesquisas eleitorais, foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na lei da Ficha Limpa.

Flávia Arruda, como escolheu ser chamada na campanha, será vice de Jofran Frejat (PR), que era companheiro de chapa do ex-governador. Com o “sobrenome político”, a presença dela será uma tentativa de transferir os votos do então favorito para o Palácio do Buriti.

A candidata a vice era a primeira-dama do DF em 2010, quando Arruda se tornou o primeiro governador a ser preso em exercício do mandato, durante o escândalo do mensalão do DEM. Ambos se mudaram para São Paulo, onde Flávia trabalhou como apresentadora da previsão do tempo na Band.

Casada no civil, ela não chegou a adotar o nome do marido nos registros. Eles têm duas filhas, sendo que a caçula nasceu em julho deste ano, antes da campanha eleitoral.

Mulheres de impugnados assumem candidatura 

Mulheres de candidatos impedidos de concorrer também entraram na disputa em dois Estados. Em Roraima, a ex-deputada e ex-vice-prefeita Suely Campos assumiu a candidatura no lugar do marido, o líder nas pesquisas Neudo Campos (PP). Ele foi pego pela lei da Ficha Limpa após ter sido condenado por peculato, acusado de desviar dinheiro da folha de pagamentos do Estado com um sistema de contratação de funcionários temporários.

Em Mato Grosso, o deputado estadual José Riva (PSD) também colocou sua mulher, Janete Riva, na disputa. Ele foi impedido de concorrer por ter sido condenado por improbidade administrativa e lesão ao erário. Riva foi acusado de atuar em um esquema de emissão de cheques na Assembleia Legislativa do Estado utilizando nome de empresas laranjas. O escândalo ficou conhecido como “escândalo das calcinhas”, já que uma das empresas de fachada era uma fabricante de lingeries.

Janete foi secretária estadual de Cultura e chegou a ser presa em 2010 na Operação Jurupari, que investigou crimes ambientais em Mato Grosso. Na época, ela atribuiu a detenção a uma perseguição política. 

Fonte: Terra
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