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Em porta de fábrica, Aécio promete reajuste da tabela do IR

Tucano estava ao lado do deputado federal e candidato à reeleição Paulinho da Força (SD)

7 ago 2014 - 09h14
(atualizado às 10h19)
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Aécio, Alckmin e Serra fazem uma selfie
Aécio, Alckmin e Serra fazem uma selfie
Foto: Bruno Santos / Terra

O candidato do PSDB à presidência da República Aécio Neves discursou para cerca de 100 trabalhadores na porta da empresa Voith por volta das 7h30 desta quinta-feira, na cidade de São Paulo, e prometeu reajuste na tabela do imposto de renda e no salário mínimo. Ao lado do deputado federal e candidato à reeleição Paulinho da Força (SD), o tucano disse que pretende isentar os trabalhadores que ganham até R$ 4,5 mil do pagamento do imposto de renda. Hoje quem ganha até dois salários mínimos não paga o IR. No evento na porta da fábrica participaram também o governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB), o candidato ao Senado José Serra (PSDB) e o vice de Aécio Aloísio Nunes, além de candidatos a deputado federal e estadual.

“Queremos regras absolutamente claras, defesa dos direitos dos trabalhadores, reajuste real do salário mínimo, da tabela do imposto de renda, mas nós temos hoje as melhores condições para que os investimentos voltem para o Brasil. Sem investimento não há crescimento, emprego. Esse governo perdeu a capacidade de sinalizar na retomada do crescimento. Além disso, queremos tolerância zero com a inflação. A partir do dia 1 de janeiro, a herança maldita desse governo será um quadro de estagflação. Seremos o País que menos vai crescer na América do Sul”, afirmou Aécio.

Principal foco dos adversários da petista Dilma Rousseff, a crise econômica novamente foi alvo das críticas ao atual governo federal. De acordo com o candidato do PSDB, hoje o Brasil vive “a maior crise de desindustrialização de toda a história”. Para ele, não há confiança dos investidores em injetar capital no País.

“Estamos hoje na porta da Voith para alertar o Brasil. O governo não inspira confiança e assim não há investimento e agora o desemprego começa a chegar no Brasil. É hora de ter um novo processo de crescimento no Brasil, com controle da inflação, regras claras que permitam a retomada do capital. Não podemos continuar como estamos porque se hoje a crise é grave, no futuro vai ser mais grave ainda. O governo perdeu a capacidade de agir, é um governo à beira de um ataque de nervos. Está na hora de deixar na mão de quem sabe, porque o Brasil não merece mais quatro anos assim”, disse.

Apoio sindical

No mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff irá participar de um ato com sindicalistas de seis importantes centrais sindicais do Brasil, incluindo a Força Sindical, Aécio também encontrou com trabalhadores. Apesar da Força estar dividida, o tucano minimizou o fato de a petista ter a maior parte do apoio no setor.

“Ninguém quer ter o monopólio de nada. Eu agradeço sempre à Força não apenas esse ano, mas todos os anos. Infelizmente as lideranças do PT que tiveram no evento da própria CUT não tiveram a mesma recepção, quem sabe aquilo não é um sinal do sentimento real das pessoas. A presidente está no direito de fazer sua campanha. Estimulo que ela vá às ruas, não só nos eventos programados, que possa olhar no olho das pessoas a descrença”, cutucou Aécio. 

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Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo CamposColigações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos

Fonte: Terra
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