Líderes sindicais organizam apoio à candidatura de Haddad
Sindicalistas realizam na próxima quarta-feira um encontro em apoio ao candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas de Moraes, membro de todas as centrais sindicais do Brasil estarão presentes no evento. "É um grande evento. Todas as centrais sindicais do Brasil vão apoiar o Haddad", afirmou.
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O evento que será no Sindicato dos Eletricistas e terá a presença de Fernando Haddad, sua candidata a vice-prefeita Nádia Campeão (PCdoB) e o ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT), que fará a leitura de um documento com reivindicações dos trabalhadores ao candidato. "Nós vamos formular o documento com as reivindicações da classe trabalhadora", disse Moraes.
Segundo o presidente da CUT, o apoio dos sindicalistas é baseado na trajetória do petista em respeito aos trabalhadores. Ainda segundo o líder sindical, a trajetória do candidato do PSDB, José Serra sempre teve uma posição negativa com os trabalhadores, com enfrentamento com movimentos sociais e demitindo líderes sindicais.
Entre os pedidos do documento, está a abertura de conversa entre sindicalistas e prefeitura para melhorar o plano de carreira de servidores da cidade. "Vamos discutir as reivindicações dos servidores municipais. Nós queremos resgatar essa negociação permanente que existia na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy. Com o Serra isso não é possível, pois ele é padrinho político do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que fechou as portas para os servidores de São Paulo", explicou.
O apoio foi decidido em reunião na última quinta-feira que contou também com a presença de membros da Força Sindical, como o secretário-geral João Carlo Gonçalves (Juruna). Vale lembrar que o presidente licenciado da Força Sindical, deputado federal Paulinho da Força (PDT), divulgou no começo desta semana que apoiará Serra.
Perguntado se isso mostra um possível racha na liderança da Força Sindical, que poderia trazer mais sindicatos para apoiar Haddad, Moraes afirmou: "Nós respeitamos a autonomia da Força (Sindical). Na reunião estava o Juruna, que se demonstrou abertamente a favor de Haddad".
