PUBLICIDADE

Política

Chalita critica Marta e Dilma por suposto acordo na Cultura

13 set 2012 - 14h30
(atualizado às 17h30)
Compartilhar
Thiago Tufano
Direto de São Paulo

O candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, criticou a escolha de Marta Suplicy como ministra da Cultura pela presidente da República Dilma Rousseff. De acordo com Chalita, esse tipo de expediente - especula-se que a ex-prefeita tenha recebido o Ministério em troca do apoio ao candidato Fernando Haddad - faz com que a população brasileira se distancie ainda mais da política.

"A população vai ficando distante da política por esses motivos", criticou Chalita
"A população vai ficando distante da política por esses motivos", criticou Chalita
Foto: Thiago Tufano / Terra

Veja o cenário eleitoral nas capitais

Veja quanto ganham os prefeitos e vereadores nas capitais brasileiras

Conheça os candidatos a vereador e prefeito de todo o País

"Acho isso muito ruim. Tenho muito respeito por ela (Marta), mas essa história de entrar na campanha do Haddad e ganhar o ministério é muito ruim. A população vai ficando distante da política por esses motivos. Tenho criticado não só um partido, mas qualquer outro que faça esse tipo de acordo", disse Chalita. "Acho que ela tem muitas qualidades, mas você entrar numa campanha, que ela disse que não entraria, e logo depois ganhar um ministério não é bom para política".

Marta Suplicy foi escolhida por Dilma como substituta de Ana de Hollanda na última quarta-feira e já assumiu o cargo nesta quinta. O fato repercutiu entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, que não acreditaram na coincidência de que Marta tenha entrado na campanha de Haddad na semana passada e assumido um cargo no ministério da cultura poucos dias depois.

O peemedebista falou sobre o resultado da última pesquisa de intenções de voto, divulgada pelo Datafolha na última quarta-feira, que coloca o candidato em quarto lugar, com 8%, um ponto percentual a mais que a pesquisa anterior. Apesar da quarta colocação, Chalita afirmou que ainda acredita em uma reviravolta e citou Jânio Quadros (PTB) e Luiza Erundina (PSB), como exemplos.

"Tenho uma convicção. Essa eleição vai ser decidida na última semana. O eleitor ainda está analisando propostas, projetos. Acho que vai acontecer em São Paulo igual ao Rio de Janeiro, ou como aconteceu com Jânio, Erundina", lembrou o candidato. "Eu tenho muita chance, mas outros candidatos também. Nessa época no Rio, o Fernando Gabeira tinha 6 pontos e subiu no dia 30 de setembro. Na outra eleição, o Kassab só passou a Marta no dia da eleição", explicou.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade