RS: em 3º, Villa diz que é preciso entender motivo da derrota
- Murilo Matias
- Direto de Porto Alegre
Na sede municipal do PT, em Porto Alegre, menos de duas horas depois do início da apuração dos votos, o candidato petista à prefeitura de Porto Alegre, Adão Villaverde, reconheceu a derrota na eleição para José Fortunati (PDT). O deputado estadual foi recebido com tímidos aplausos da militância petista, que nem de longe lembrou o aguerrimento que marca os correlegionários da legenda. A derrota e o terceiro lugar conquistado, com aproximadamente 10% dos votos válidos representou o pior resultado do PT na capital nas últimas décadas.
Fortunati derrota Manuela e se reelege prefeito de Porto Alegre
RS: Fortunati alcança a maior conquista de sua carreira política"Quero registrar o reconhecimento da vitória do prefeito e desejar que a cidade seja conduzida dentro de seus anseios na gestão que ele vai liderar. Quero agradecer a nossa militância, aos nossos dirigentes, lideranças, eleitores. Nos sentimos muito honrados de representarr essa delegação, esse projeto político, que está muito sintonizado com o desejo da população de Porto Alegre. Esse processo local tem resultado que se localiza no campo de relações políticas de sustentação do projeto estadual e federal. A luta continua", afirmou o candidato. Ao lado de Villaverde, os deputados federais Henrique Fontana (PT) e Paulo Ferreira (PT) e as ministras Maria do Rosário (PT) e Tereza Campelo (PT) prestigiaram o último momento da campanha petista em 2012 na capital.
Ainda mais cedo, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), se disse satisfeito com os resultados da eleição, destacando o fato de que os partidos da base do governos estadual e federal terem ampliado suas votações. Tarso cumprimentou o prefeito reeleito José Fortunati (PDT) e citou como dificuldades do PT nesta eleição o caso do mensalão, que para ele teve influência negativa para a legenda.
O presidente municipal do PT na capital Adeli Sell adotou cautela no seu discurso pós-eleição. "É muito cedo para fazer uma avaliação mais profunda. Vamos reunir a executiva a partir do dia 14 para entender os motivos que levaram a esse resultado." Questionado se o partido saiu enfraquecido do pleito, o petista comentou. "Eleitoralmente, sim, mas há momentos de crise para que a gente faça avaliações profundas do que fazer", ponderou.