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Política

RS: programas de candidatos a prefeito repetem fórmula na capital

22 ago 2012 - 14h13
(atualizado às 14h20)
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Murilo Matias

Aberto pelo concorrente do PSDB, Wambert Di Lorenzo, o horário eleitoral dos sete candidatos à prefeitura de Porto Alegre apresentou, com pouquíssimas alterações, o mesmo roteiro em todos os programas. A divulgação de uma breve biografia dos candidatos, entrecortada por depoimentos de personagens tecendo elogios à trajetória dos mesmos foi o que se viu na estreia desta quarta-feira.

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Com quase 10 minutos para colocar suas realizações à frente da prefeitura a qual pretende continuar governando, José Fortunati (PDT) falou das mudanças promovidas em Porto Alegre a partir da gestão de José Fogaça (PMDB) de quem foi vice-prefeito até 2010. Além do depoimento do peemedebista, a carreira política do atual prefeito e sua atuação como secretário de estado, deputado estadual e federal e sua origem no movimento estudantil e na presidência da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foram abordadas no programa inicial.

Citando Tarso Genro, Raul Pont, Olívio Dutra, o candidato petista Adão Villaverde, cujo tempo de TV e rádio é o segundo maior entre os candidatos, se apresentou ao eleitorado da capital como um nome capaz de retomar os bons feitos das administrações petistas na cidade. Villaverde enfatizou o momento de mudança vivido pelo Brasil e pelo Rio Grande do Sul e em como Porto Alegre perdeu oportunidades nesse período. Corroborando a ideia de que nomes fortes do PT devem aparecer de forma sistemática na campanha, já na estreia do programa eleitoral, o governador do Estado, Tarso Genro (PT) afirmou que Villaverde "é o melhor candidato para Porto Alegre".

Coube à mãe da deputada federal e candidata Manuela D´Ávila (PCdoB) abrir o programa da comunista. Ana Lúcia D´Ávila falou da infância da filha e no seu interesse pelas questões sociais desde a infância. A biografia de Manuela foi destacada, assim como suas votações para a Câmara Federal e na eleição para vereadora de Porto Alegre e políticos experientes do Estado, como o vice-governador Beto Grill (PSB) e o secretário de estado Beto Albuquerque (PSB) apareceram enaltecendo a forma como a candidata se preparou para se tornar a próxima prefeita da capital.

Outro nome conhecido do eleitorado que apareceu neste primeiro dia dos candidatos à prefeitura foi o de Luciana Genro (Psol). Candidata em 2008, a ex-deputada federal manifestou seu apoio ao companheiro de partido e candidato Roberto Robaina. O mesmo expediente foi usado pelo tucano Wambert Di Lorenzo, o qual citou figuras históricas do PSDB, como Fernando Henrique, Aécio Neves e José Serra, além da ex-governador Yeda Crusius para projetar sua candidatura, a grande novidade da eleição deste ano na cidade, de acordo com o próprio candidato.

O candidato do PSL, Jocelin Azambuja, em pouco mais de um minuto falou de sua carreira e na vontade de "planejar a cidade para 2050". Érico Côrrea (PSTU) se colocou como alternativa de esquerda socialista aos candidatos Villaverde, Fortunati e Manuela, que, segundo ele, representam o mesmo modelo de gestão voltado para os interesses dos patrões.

Fonte: Terra
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