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Política

Famosos falham nas eleições para a Câmara no Rio de Janeiro

8 out 2012 - 12h10
(atualizado às 12h37)
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Cirilo Junior
Direto de Rio de Janeiro

Os eleitores do Rio de Janeiro ignoraram os famosos que tentaram se aventurar na política nas eleições deste ano. Entre as dezenas de celebridades que tentaram chegar à Câmara carioca, apenas a funkeira Verônica Costa (PP), conhecida como "Mãe Loira do Funk" foi bem sucedida. Com 31.515 votos, Verônica voltará a exercer o mandato de vereadora. Ela atuou como parlamentar municipal entre 2001 a 2004.

O técnico de futebol Andrade (PSDB), teve boa votação mas não conseguiu se eleger
O técnico de futebol Andrade (PSDB), teve boa votação mas não conseguiu se eleger
Foto: Márcia Feitosa/Vipcomm / Divulgação

Confira quanto ganham os prefeitos e vereadores nas capitais brasileiras

Os demais famosos tiveram desempenhos considerados pífios. A ex-paquita Cátia Paganote (PMDB), por exemplo, teve apenas 268 votos. Paganote era a paquita Miuxa, e integrou o primeiro time de assistentes da apresentadora Xuxa Meneghel, nos anos 80.

A cantora Rosanna Fiengo (PCdoB), chamada também de "Rosanna Como Uma Deusa", pelo sucesso da música Amor e o Poder, não passou dos 319 votos, e foi apenas a 967ª mais votada. Ainda na linha musical, Marcelo Tchakabum (PSC), vocalista da banda de axé Tchakabum, foi votado por 753 eleitores, e Charlles André (PSL), ex-cantor da banda de pagode Os Morenos, obteve 1.609 votos.

Já Ângela Nogueira (PP) não conseguiu surfar na fama do filho, o sambista Diogo Nogueira. Com apenas 940 votos, foi apenas a 459ª mais votada, e ficou bem longe da vaga na Câmara.

Os humoristas que tentaram repetir o fenômeno Tiririca não conseguiram rir no final da apuração. Charles Henriquepedia (PTdoB), que se notabilizou em participações no programa Pânico, conseguiu 4.795 votos, número insuficiente para se tornar vereador. Já Davi Pinheiro (PPS), conhecido como "Davi Sambarilove", pelo seu personagem na Escolinha do Professor Raimundo, obteve apenas 1.643 votos.

A ala de policiais que tentou chegar à Câmara também não registrou bom desempenho nas eleições deste ano. O mais votado foi o delegado Fernando Moraes (PMDB). Com 13.180 votos, não conseguiu se reeleger vereador. Já o ex-secretário de Segurança Pública do Rio, Marcelo Itagiba (PSDB), também ficou no meio do caminho, com 8.980 votos.

Conhecido como o herói da tragédia da escola Tasso da Silveira, em Realengo, o sargento da PM Márcio Alves (PMDB) não foi bem sucedido na sua tentativa de entrar para a política. Com 2.678 votos, foi o 195º mais votado.

Delegados de polícia que se notabilizaram por suas atuações no Rio, Monique Vidal (PSL) e Alan Luxardo (PP) tiveram, respectivamente, 3.519 e 1.263 votos, e terão que esperar outra oportunidade para tentar chegar à Câmara dos Vereadores.

Os candidatos ligados ao futebol também fracassaram. Andrade (PSDB), ex-jogador e técnico do Flamengo, conseguiu boa votação (16.609 votos), mas ficou apenas como o primeiro suplente de seu partido, que elegeu dois vereadores.

A presidente do Flamengo, Patricia Amorim (PMDB), foi rejeitada nas urnas e não se reelegeu vereadora. Obteve 11.687 votos, e terá que se concentrar agora em tentar se reeleger no clube, nas eleições marcadas para dezembro. Marcos Braz (PSB), ex-dirigente do rubro-negro carioca, não passou de 2.268 votos.

Leonardo Dinamite (PMDB), afilhado do presidente do Vasco, Roberto Dinamite, foi votado por 1.480 pessoas, e ficou no meio do caminho. Já Luizão (PSDC), ex-massagista da seleção brasileira campeã do mundo em 1994, recebeu apenas 808 votos.

Fonte: Terra
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