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Coordenador deixa campanha de Maia após declaração de Garotinho

15 set 2012 - 18h43
(atualizado às 18h49)
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O coordenador do programa de governo do candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Rodrigo Maia (DEM), abandonou neste sábado a campanha democrata depois do ex-governador Anthony Garotinho (PR) aparecer no programa de TV do partido. Marcelo Garcia, ex-secretário de Assistência Social na gestão de César Maia, pai de Rodrigo, classificou como "oportunismo político" as críticas de Garotinho às políticas de apoio aos homossexuais na gestão do prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Maia e Garotinho percorreram lado a lado as ruas da comunidade
Maia e Garotinho percorreram lado a lado as ruas da comunidade
Foto: Mônica Garcia / Terra

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Nesta sexta-feira, o ex-governador criticou no programa eleitoral a aproximação de Paes com setores evangélicos, enquanto se mostra favorável a políticas públicas para os gays. Na opinião dele, o prefeito está enganando e sendo hipócrita com o eleitor.

Em carta endereçada a Garotinho, Garcia lembrou que também havia apoio aos homossexuais no governo César Maia. "Apoiávamos a Parada Gay. Inclusive eu ia dar o beijo de abertura. Na prefeitura, iniciamos o projeto mais importante no país de proteção a travestis e garantimos muitos direitos de gays e lésbicas".

O ex-secretário afirmou que o ex-governador "é prioridade na campanha de Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho". "Quando o deputado (Maia) me falou da campanha junto com o senhor, eu resisti e muito. Acabei aceitando e tentando conviver com as diferenças que são abissais entre o meu mundo e o seu", alegou, como motivo de sua saída.

Segundo Marcelo, as diferenças entre ele e Garotinho ficaram claras logo após o depoimento de Garotinho. "Ficou claro que nós dois sempre seremos de lados opostos nesta vida. Eu acredito na igualdade e no direito universal das pessoas serem respeitadas. O senhor não. Fico triste em ver um homem como o senhor usar a comunidade gay para confrontar uma campanha eleitoral de adversários", disparou.

Por meio de sua assessoria, Rodrigo Maia afirmou apenas que a saída de Marcelo foi uma decisão pessoal que será respeitada.

Fonte: Terra
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