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Política

Em 1ª agenda pública, Crivella defende Haddad de 'kit gay'

5 mar 2012 - 09h57
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O novo ministro da Pesca, Marcelo Crivella, isentou no domingo o ex-ministro da Educação e pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, de responsabilidade no episódio da produção do kit anti-homofobia. Em sua primeira agenda pública após assumir a pasta, o ministro fez questão de ressaltar, no entanto, que o seu partido, o PRB, terá candidato próprio na capital paulista - o ex-deputado federal Celso Russomano. "Ele (Haddad) jurou com os pés juntos que não produziu (o kit). Disse que foi uma ONG contratada pelo ministério", disse Crivella, durante visita a duas colônias de pescadores na ilha da Madeira, na cidade de Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Não estou falando isso porque vamos apoiá-lo. A pesquisa do Datafolha mostrou que estamos em segundo lugar e que o (ex-governador José) Serra (PSDB) tem uma rejeição maior que a nossa. Então, estamos com chance de ir ao segundo turno e precisaremos do apoio do Haddad", disse ele. Segundo sondagem do instituto divulgada neste fim de semana, Serra tem 30% das intenções de voto, Russomano está com 19% e Haddad aparece com 3%. A nomeação para o ministério de Crivella, senador do PRB do Rio de Janeiro e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino do Deus, foi apontada como uma estratégia do governo federal para blindar Haddad dos ataques de evangélicos por conta do episódio do chamado kit anti-homofobia - elaborado pelo Ministério da Educação durante a gestão do petista e cuja distribuição em escolas foi cancelada depois de protestos de lideranças religiosas.

Fonte: Terra
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