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Política

Candidato do PTB chega atrasado e é barrado em debate em Manaus

2 out 2012 - 10h39
(atualizado às 11h02)
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Arnoldo Santos
Direto de Manaus

Um dos postulantes à prefeitura de Manaus não pode participar do debate promovido pela TV A Crítica, afiliada da Rede Record em Manaus, na noite na última segunda-feira. O candidato Sabino Castelo Branco (PTB) chegou 40 minutos antes do debate, mas foi impedido de participar do debate pela coordenação. Estavam presentes os candidatos Pauderney Avelino (DEM), Henrique Oliveira (PR), Serafim Corrêa (PSB), Vanessa Grazziotin (PCdoB), Artur Neto (PSDB) e Jerônimo Maranhão (PMN).

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O acordo firmado anteriormente, segundo a emissora, com representantes de todas as coligações, era de que os participantes deveriam chegar com uma hora de antecedência. A assessoria do candidato Sabino informou que o trânsito impediu que ele chegasse mais cedo. O candidato ainda chegou a protestar na hora, mas reconheceu o atraso. Outro detalhe diferente foi a presença do candidato do PMN que, apesar de figurar com um dos menos votados nas pesquisas eleitorais, foi convidado a participar do debate porque ameaçou de entrar com ação na Justiça Eleitoral para suspender a programação da emissora, atitude que tomou contra outras duas emissoras que fizeram debates anteriores, mas não o convidaram.

Provocações

Na reta final para o primeiro turno, os candidatos a prefeito de Manaus deixaram, em parte, as propostas de governo de lado para tentar enfraquecer seus adversários. Foram discutidos passados condenáveis, ligações políticas obscuras e ideias incoerentes num tiroteio de acusações que quase tirou o objetivo principal do debate.

Em duas horas de programa, candidatos escolhiam o nível de suas perguntas de acordo com o sorteio de quem perguntava pra quem. A estratégia usada por todos foi de explorar os comentários das respostas. Antes de polarizar o debate entre os dois mais bem colocados nas pesquisas, os menos colocados também trocaram farpas.

Pauderney Avelino (DEM) lembrou que Henrique Oliveira (PR) tem como grande presidente do seu partido o ex-ministro dos transportes, senador Alfredo Nascimento, tirado do governo depois de várias denúncias de irregularidades. Pauderney pediu ao candidato do PR que, se for eleito, eventualmente, "que não procure conselhos no presidente de seu partido" (Alfredo). Henrique mandou que Pauderney não fosse buscar conselhos com ex-senador Demóstenes Torres (DEM), cassado por quebra de decoro parlamentar após a descoberta de envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Vanessa e Artur protagonizaram os momentos mais contundentes. Tanto que, no segundo bloco, a produção do debate concedeu direito de resposta ao candidato tucano por ter sido citado pela comunista em resposta anterior. Vanessa fez alusão ao apoio do atual prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, à candidatura de Artur. Este rebateu dizendo que quem tem um vice que era secretário do governo municipal é Vanessa.

Serafim Corrêa, ex-prefeito da cidade entre 2005 e 2008, foi alvo de Jerônimo ao perguntar sobre a proposta de dar para cada aluno da rede municipal um computador. O candidato do PMN incluiu o ex-prefeito no ¿grupo político que está há 50 anos no poder e não resolvem o assunto¿, quando o tema abordado foi abastecimento d'água.

As provocações se intercalaram aos comentários concretos do que cada candidato fará se for eleito. Foi o quinto debate transmitido por uma emissora de tv na cidade de Manaus. O próximo será o da Rede Globo, marcado para o fim da noite do dia 4, quinta-feira, a partir das 24h (hora de Brasília).

 Debate foi realizado pela TV A Crítica
Debate foi realizado pela TV A Crítica
Foto: Alberto Araújo / Divulgação
Fonte: Terra
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