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Política

"Peso da máquina" influenciou eleição em Rio Branco, diz oposição

29 out 2012 - 19h45
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Fábio Pontes
Direto de Rio Branco

Os principais líderes da oposição que disputaram o segundo turno em Rio Branco se reuniram em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira para agradecer os votos e analisar o resultado das urnas. Para os opositores, o "peso da máquina" da prefeitura e do governo estadual teve papel vital para a vitória de Marcus Alexandre (PT). Ao todo, Tião Bocalom recebeu 87.818 votos, ou 49,23%.

Para a oposição, o "peso da máquina" da prefeitura e do governo estadual foi vital para a eleição do PT
Para a oposição, o "peso da máquina" da prefeitura e do governo estadual foi vital para a eleição do PT
Foto: Fábio Pontes / Especial para Terra

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"O povo de Rio Branco manifestou seu desejo de mudança, mas esse desejo de mudança ainda não se concretizou por conta de um contexto político e econômico exacerbados em favor do candidato da situação. Nossos adversários não têm o pudor em se aproveitar deste contexto", disse o presidente do PSDB, Márcio Bittar.

Para o candidato derrotado Tião Bocalom, "apenas o primeiro tempo acabou, ainda há o segundo tempo". "Estamos empatados", afirmou o tucano. Segundo ele, a oposição enfrentou a disputa do "Davi contra os Golias". De acordo com ele, a oposição teve uma luta desleal e desigual, com o governo mobilizando toda a sua máquina, realizando pressões em setores ligados ao Estado e o uso de ataques à sua imagem.

Bocalom agradeceu o trabalho voluntário dos militantes que foram às ruas durante os quatro meses de campanha. "Não tínhamos dinheiro, as pessoas pegavam um pedaço de pano azul e faziam suas bandeiras", disse. O tucano agradeceu o apoio de todos os partidos de oposição no segundo turno.

Segundo ele, esta é uma nova forma de fazer política no Acre. "Os partidos vieram de forma voluntária, não houve acordos, sem negociar cargos. Ao contrário do PT, que cooptou nossos candidatos a vereadores com dinheiro e oferecendo cargos", criticou o candidato. "Nós não saímos derrotados, saímos mais engrandecidos", disse o vice Alysson Bestene (PP). "Tiraram a nossa eleição", completou o senador Sérgio Petecão (PSD).

Fonte: Especial para Terra
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