GO: Marconi define nomes para transição na próxima semana

Mirelle Irene

Direto de Goiânia

O governador eleito de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), concedeu nesta terça-feira de Finados (02), ao visitar no Cemitério Sant'Anna o túmulo do ex-governador de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira, responsável pela construção da capital atual do Estado, a sua primeira entrevista coletiva a imprensa goiana. O tucano disse que foi homenagear o político que considera a maior liderança que o Estado já teve. "Era uma pessoa muito culta, preparada, tinha um amor extraordinário ao nosso Estado. Era de uma coragem cívica impressionante e marcou a nossa história", disse Marconi, que também entrou para a história de Goiás no último domingo (31) ao ser o único eleito três vezes para o cargo no Estado.

Marconi disse que ainda não começou a pensar na equipe que comporá o próximo governo, a partir de janeiro. "Na semana que vem, provavelmente, vou definir alguns nomes que vão cuidar da transição", informou, sublinhando dentre os critérios de escolha do futuro secretariado a condição de "ficha limpa" dos auxiliares a serem nomeados. "Estou relendo todo o planejamento de governo e definindo algumas prioridades para o iniciozinho do governo", acrescentou. O governador eleito adiantou que algumas de suas primeiras ações de governo deve ser a retomada de obras paralisadas no Estado, já no primeiro mês de governo. "Vamos (também) colocar para funcionar bem o que já existe",assegurou, listando áreas como a saúde, educação e a segurança pública como demandas urgentes. "Nosso governo será um governo contra o desperdício, da sustentabilidade, da economia e da honestidade", prometeu.

Dilma

Um dos governadores eleitos pela oposição ao governo federal, Marconi também comentou como pretende conduzir seu relacionamento com a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT). "Tenho certeza que a presidente Dilma será respeitosa e equilibrada em relação aos governadores de situação e de oposição", disse. "Governo não faz oposição a governo. Os dez governadores do PSDB e do DEM irão atuar de forma unitária, definindo uma agenda em favor do Brasil", afirmou também. "A presidente terá toda a nossa boa vontade em ajudá-la. Especialmente de nós aqui em Goiás, que vamos contar com três senadores aliados e cerca de 12 deputados federais", lembrou.

Marconi disse ter certeza que Dilma será diferente de Lula em sua relação com os Estados. "O Brasil precisa de um presidente que não desça da sua autoridade de mais alto magistrado da República, de chefe de uma nação com 200 milhões de pessoas, que se desenvolveu muito e fez justiça social a partir do Plano Real", analisou.

Notícias relacionadas

Homem vai para UTI após tirar siso em faculdade da Unesp: 'Gritava de dor'

Elon Musk fala sobre ato de Bolsonaro no Rio e diz que Moraes é contra a democracia

Homem é preso em flagrante após gastar R$15 mil em açougue