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Wagner afirma que trabalharia por reaproximação entre PT e PSDB

31 out 2010 - 13h19
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Davi Lemos
Direto de Salvador

O governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirmou que estaria à vontade para trabalhar, num possível governo da presidenciável Dilma Roussef (PT), na reaproximação entre PT e PSDB no plano nacional. O depoimento foi dado em coletiva concedida após a votação de Wagner na Escola Municipal Prof. Lídia Coelho Pinto, em Camaçari (BA). Para ajudar nessa possível reaproximação, ele ressaltou o fato de já ter uma relação cordial com os tucanos na Bahia.

No entanto, o petista baiano frisou não saber se este desejo da presidenciável petista seria resumida a uma aproximação no diálogo. Wagner entende que deverá continuar existindo, após o resultado do pleito deste domingo, os blocos de governo e oposição. "Mas houve um acirramento (nestas eleições) desnecessário e acima do recomendável por nossa história, por nossa cultura e para aquilo que eu acredito desejável", ponderou.

Jaques Wagner apontou ainda que houve "a introdução de quesitos de intolerância muito preocupantes, sejam das palavras, seja da bolinha de papel ou do saco de água. Sou contra isso. A democracia é território do contraditório".

Ele porém reafirmou que, no período pós-ditadura militar brasileiro, as duas novidades em termo de partidos políticos foram o PT e o PSDB, que, segundo avalia, nasceram de um mesmo ideário, mas viveram um processo histórico de afastamento. As diferenças, continuou o petista, estão nas características "mais fiscalista e mais conservadora" dos tucanos, enquanto o PT apostou em projetos voltados para o social.

Ministério

Questionado sobre a composição do ministério num possível governo Dilma, o governador ressaltou que não vê a possibilidade de não haver uma representação baiana, alegando se tratar do quarto maior estado em população, o sexto em economia e o maior governado pelo PT. Wagner descartou, porém, a continuidade de aliados de Geddel Vieira Lima (PMDB) no ministério. "Se houver, não será um representante de nosso projeto".

Futebol

Wagner aproveitou ainda durante a entrevista coletiva para associar o bom momento dos principais times baianos - o Vitória na primeira divisão, e o Bahia em processo de subir - ao seu período de governo. "Quando assumir, Bahia e Vitória estavam na terceira divisão. Não quero dizer que isso dependeu de mim, pode ser o astral que (hoje) está na Bahia", disse.

Fonte: Especial para Terra
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