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Política

Dilma diz que não há educação sem salário e Serra defende piso

29 out 2010 - 23h52
(atualizado em 30/10/2010 às 00h37)
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No segundo bloco do debate da TV Globo com os questionamentos de eleitores indecisos, a candidata à presidência pelo PT, Dilma Rousseff, disse que, para a educação avançar, é preciso haver a valorização do professor por meio de uma remuneração mais adequada. "Não tem como fazer qualidade da educação sem valorizar o professor. Elevamos o salário do professor para R$ 1.024,00. É pouco? É. Mas o professor precisa ser valorizado para ganhar bem", diz a petista. A presidenciável ainda afirmou que é preciso "ter diálogo com professores, não recebê-los com 'cacetete".

O candidato tucano José Serra disse ter experiência na educação, pois lecionou. "A remuneração é fundamental. Em São Paulo, o piso já era mais alto. Muitos Estados e municípios não estão pagando nem o piso", diz Serra, que cita que a eleitora é da Bahia, governada pelo PT, "partido do governo Federal e nem assim foram feitos milagres". Disse ainda que, se eleito, irá fazer o Plano Nacional da Educação e um pacto com todos pela educação, "acima das disputas políticas e eleitorais".

Questionados sobre saneamento, Dilma e Serra afirmaram que investirão em políticas específicas para resolver essa questão. "E tenho compromisso que é resolver de uma vez por todas uma das questões mais graves do Brasil que é a enchente, principalmente nas regiões metropolitanas", afirmou Dilma. Serra disse que a falta de investimento no saneamento gera tragédias familiares e ao meio ambiente. "Quando fui ministro da saúde, investi 25 bilhões nos municípios mais carentes do Brasil em saneamento a fundo perdido. Ou seja, você pôe o dinheiro e não cobra nada para melhorar as condições mínimas de existência das pessoas".

Na resposta sobre a legistalação trabalhista, a candidata Dilma disse que tem como compromisso a reforma tributária "que diminua a oneração sobre a folha de salário para que a gente não tenha situação estranha de gerar emprego tributando a folha de sálário", disse. Ela ainda disse que a formalização das empresas também fará parte de seu governo. "Hoje, uma empresa tem acesso a crédito que não tinha antes e tem duas vantagens: o acesso, se ampliarmos o Supersimples, ela opde se enquadrar".

Na sua réplica, Serra disse que o Brasil é um dos países do mundo com maior carga tributária. "Chega a ser o dobro para quem ganha um salário mínimo. Isso para se modificar não é simples, porque aquilo que se arrecada você tem que gastar. Para Previdencia, outros compromissos de maneira que temos que ser muito responsáveis".Dilma falou na tréplica que a experiência do governo durante a crise financeira mostrou que "quando você diminui a tributação não diminui a arrrecadação".

Antes das eleições, os candidatos José Serra e Dilma Rousseff tiram dúvidas de eleitores indecisos
Antes das eleições, os candidatos José Serra e Dilma Rousseff tiram dúvidas de eleitores indecisos
Foto: AP
Fonte: Terra
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