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Política

DF: Agnelo defende aliança com PMDB e condena ataques de Weslian

28 out 2010 - 23h34
(atualizado em 29/10/2010 às 00h46)
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Laryssa Borges
Direto de Brasília

Em um debate morno comandado por candidatos tensos com a pressão de participarem do maior embate do segundo turno - o encontro na TV Globo -, o candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, voltou a defender a aliança formada com o PMDB, do deputado ex-rorizista Tadeu Filippelli, e pôs em dúvida a credibilidade de acusadores utilizados no programa de adversária, Weslian Roriz (PSC).

"Na minha coligação só tem ficha limpa. Meu vice tem experiência, foi deputado por quatro vezes, tem experiência administrativa e em toda sua trajetória não tem nenhum processo contra ele. Na minha administração farei um governo com ética, transparência, (...) todas as minhas contas serão publicadas na Internet. Vou disponibilizar os contratos para 0800 para que qualquer contratante possa denunciar, mantendo sua privacidade, e desmontando todos os esquemas de corrupção", observou o petista, afirmando pretender ser "radical no combate à corrupção".

"Tenho pleno orgulho da minha aliança. É uma chapa de pessoas de maior estatura da política nacional. O combate à corrupção para nos será uma grande questão, será central no nosso governo. Não daremos trégua, não vamos aceitar mais que se use o bem público para se enriquecer. Vamos recuperar essa credibilidade", completou o candidato.

Assim como Weslian Roriz, que cometeu a gafe de chamar o adversário político de "nosso candidato" e de "governador", o representante petista na corrida pelo Palácio do Buriti, Agnelo Queiroz apresentou propostas "para combater a segurança pública". "O grande problema da segurança pública é melhorar na parte repressiva. (...) Para combater a segurança pública (sic), vamos insistir na parte cultural da sociedade", disse.

Agnelo Queiroz, que nos programas eleitorais têm sido acusado, entre outros pontos, de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, afirmou que é "vítima de ataque violento, sórdido, feito por marginais que recebem dinheiro para atacar minha honra". "Tenho minha vida limpa, minhas contas aprovadas em todas as áreas. Todas denúncias são mentirosas, falsas, sórdidas. Não é possível que a senhora de fato saiba. São pessoas com ficha policial, pessoas envolvidas em receptação de roubos. Será que essas pessoas podem ser porta-vozes do seu programa para atacar a honra do cidadão? Usar marginais, bandidos, e se a moda pega e fossemos utilizar os mesmo métodos, a senhora ficaria satisfeita?", provocou o petista.

Também entre as denúncias a de que o contador Miguel Santos Souza teria sido procurado com uma oferta de R$ 200 mil para dizer que teria visto o petista "manuseando" dinheiro ilícito e o incriminar.

Os candidatos ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC), durante debate promovido pela Rede Globo nesta quinta-feira (28)
Os candidatos ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) e Weslian Roriz (PSC), durante debate promovido pela Rede Globo nesta quinta-feira (28)
Foto: Vinícius Thompson / Futura Press
Fonte: Terra
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