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Campanha de Dilma chamou araponga para fazer dossiê, diz jornal

5 jun 2010 - 07h52
(atualizado às 08h08)
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O jornal O Estado de S. Paulo publicou uma reportagem neste sábado (5) na qual afirma que a campanha da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência da República teve a participação de arapongas ligados a serviços secretos oficiais na articulação para montar uma central de dossiês.

Pré-candidata à presidencia pelo PT, Dilma Rousseff, em bancada da 2ª Plenária Nacional da Federação Única dos Trabalhadores
Pré-candidata à presidencia pelo PT, Dilma Rousseff, em bancada da 2ª Plenária Nacional da Federação Única dos Trabalhadores
Foto: Roberto Stuckert Filho / Divulgação

Um deles, segundo a publicação, é o sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, que foi do serviço secreto da Aeronáutica e participou das investigações que deram origem à Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas em 2008.

Araújo teria sido procurado em abril por emissários da campanha e aceitado o serviço, com a condição de ter uma equipe para ajudá-lo.

Segundo a publicação, o sargento entrou em contato com o jornalista e consultor Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação, contratada para fazer assessoria para a campanha. Ao jornal, o coordenador da campanha, Fernando Pimentel, negou que tenha procurado o grupo de Lanzetta para tratar sobre o araponga. Araújo não quis comentar o assunto. Lanzetta admitiu contato com Araújo, mas se negou a dar declarações.

A assessoria da campanha de Dilma informou que não há ninguém autorizado a negociar dossiês para a campanha.

Fonte: Terra
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