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Estados Unidos

Americano de ascendência afegã foi o autor, diz polícia

12 jun 2016 - 11h22
(atualizado às 11h37)
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Agentes da Swat, forças especiais da polícia americana, entraram na Pulse por volta das 5h (horário local) e mataram o homem, identificado como Omar S., americano de ascendência afegã. A polícia adiantou que ele não é morador da região de Orlando.

Resgate próximo à boate Pulse, onde aconteceu o crime
Resgate próximo à boate Pulse, onde aconteceu o crime
Foto: EFE

O FBI investiga o caso como "ato terrorista" e não descarta a possibilidade de ligação do suspeito com o extremismo islâmico.

Depois que a situação foi controlada na boate, a Pulse escreveu novamente em sua página no Facebook: "Por favor, mantenham todos em suas orações enquanto lidamos com esse trágico evento. Obrigado por seus pensamentos e amor."

O Centro Comunitário de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros Central Florida convocou uma vigília para a noite deste domingo. "Esse foi um ataque contra a comunidade LGBT", disse o presidente da organização, Terry DeCarlo.

Frequentadores que conseguiram escapar do atirador que matou ao menos 20 pessoas numa casa noturna gay em Orlando neste domingo (12/06) relatam um cenário de horror.

"Pensei, isso é sério? Então só me agachei. E disse 'por favor, por favor, quero conseguir sair daqui'. E quando eu fui, vi pessoas baleadas. Vi sangue. Você reza para não levar um tiro", conta Christopher Hansen, que estava na área VIP da boate quando o homem armado com um rifle e uma pistola começou o massacre.

"Ouvi 20, 40, 50 tiros", diz Jon Alamo, que estava na área de trás da boate Pulse quando o atirador apareceu. "A música parou", relata. Ao menos 42 pessoas ficaram feridas.

Segundo o frequentador Rob Rick, o tiroteio começou às 2h (horário local), pouco antes de o clube fechar. "Todos estavam bebendo o último drinque", conta. Ao ouvir os tiros, ele se arrastou até uma cabine de DJ e conseguiu sair pelos fundos. Um segurança derrubou uma divisória que dava acesso a uma área exclusiva para funcionários.

Durante o tiroteio, a direção da Pulse publicou um post de alerta no Facebook: "Saiam da Pulse e continuem correndo."

"Pessoas na pista de dança e no bar se deitaram no chão e alguns de nós que estávamos no bar e perto da saída conseguimos sair e correr", lembra Ricardo Almodovar. Segundo o porto-riquenho, os tiros foram disparados sem interrupção por cerca de um minuto.

Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
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