Apedrejado ou pisoteado por elefantes. Veja tipos de pena de morte
Ao longo da história, vários métodos de execução já foram aplicados ao redor do mundo. Ainda hoje, a previsão de pena de morte está na legislação de diversos países, como China, Irã, Arábia Saudita, Iraque e Estados Unidos - que foram os que mais executaram presos em 2011, segundo a Anistia Internacional. Nem o Brasil pode ser considerado abolicionista: na Constituição Federal, o inciso XLVII do artigo 5º determina que não haverá pena de morte, salvo em casos de guerra declarada.
Em relação à variedade de métodos utilizados para a execução, a professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marília Montenegro observa que o mundo ocidental opta por uma "humanização" da pena de morte. "A maioria dos estados nos Estados Unidos prevê injeção letal", descreve. Além disso, a professora ressalta que, mesmo com respaldo na lei, alguns países americanos não aplicam a punição há mais de 20 anos. Já no Oriente, os tipos de execução costumam ser mais violentos, explica a professora. "Na China, por exemplo, os métodos não são humanizados", diz. Ela aponta também que, em países dessa região, os crimes que podem levar à pena de morte são mais banais.
Na Idade Média, as execuções eram um espetáculo público, para ferir também a moral do indivíduo e de sua família. O professor do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) José Rivair Macedo lembra o período da Guerra dos Cem Anos, na França entre os séculos XIV e XV, quando se registrou um número alto de execuções, que voltou a crescer com a consolidação da Inquisição na Igreja Católica, por volta do século XVII.
Diversas pessoas morreram na fogueira, por decapitação ou enforcamento. Mas como funcionam esses e outros métodos? Conheça dez tipos de pena de morte já aplicadas no passado e algumas ainda em prática.