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Você sabia que "beco dos chicletes mascados" é ponto turístico?

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Não dá para saber se está mais para bizarro ou nojento o beco de chicletes mascados (Bubblegum Alley) localizado no centro de San Luis Obispo, na Califórnia. O Bubblegum Alley, como é originalmente chamado, é um marco do turismo local e ficou conhecido por acumular uma enorme quantidade de chicletes mastigados colados em suas paredes, que medem 4,6 metros de altura por 21 metros de comprimento.

Muitos turistas comparecem ao local para dar a tradicional lambida nas velhas gomas de mascar
Muitos turistas comparecem ao local para dar a tradicional lambida nas velhas gomas de mascar
Foto: Getty Images

Qualquer pessoa pode passar por lá e dar a sua contribuição. Além de tirar fotos, muitos turistas comparecem ao local para dar a tradicional lambida nas velhas gomas de mascar, que dão aos muros do beco um visual colorido e alegre.

Há duas versões para a origem do inusitado ponto turístico. Alguns historiadores acreditam que a tradição tenha começado após a Segunda Guerra Mundial, em um evento de graduação de uma escola local. Outros afirmam que a prática teve início na década de 1950, graças à rivalidade entre os estudantes dos colégios San Luis Obispo High School e Cal Poly. O fenômeno nunca mais parou e, nos anos 70, as autoridades locais tiveram que fazer uma gigantesca faxina no beco. Mas desde então ele não foi mais limpo.

Mesmo famoso, o beco é não é considerado uma atração turística oficial. Muitas pessoas usam drogas no local, fazem suas necessidades fisiológicas (um e dois) e até vomitam nas paredes. Muitos políticos locais, inclusive, consideram o Bubblegum Alley uma monstruosidade.

Os mais criativos, porém, fazem do lugar um espaço de arte, criando com a goma desenhos e frases diversas. Outros chegam a realizar "intervenções", colando junto aos chicletes objetos como moedas e a própria embalagem que reveste a goma de mascar.

Contudo, Bubblegum Alley acabou promovendo a pequena cidade de San Luis Obispo e foi destaque em vários jornais como New York Times e The Guardian.

Fonte: Redação Terra
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