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Por que ratos são usados em experiências científicas?

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Da criação de novos remédios contra o câncer até testes para suplementos alimentares, ratos são usados no desenvolvimento de todo tipo de experiência científica que necessite de uma cobaia. Segundo a Fundação de Pesquisas Biomédicas, a porcentagem de ratos entre todos os animais usados em experiências chega a 95%. Mas por que eles são quase que invariavelmente os escolhidos?

Diversos motivos fazem com que os ratos somem 95% do total de animais usados em experiências científicas
Diversos motivos fazem com que os ratos somem 95% do total de animais usados em experiências científicas
Foto: Getty Images

Dentre as razões para que os ratos sejam escolhidos para utilização em pesquisas, está seu tamanho. Por serem pequenos, podem ser mantidos em lugares menores, ocupando pouco espaço, além de se adaptarem rapidamente a novos ambientes. Eles também se reproduzem rápido e têm vida estimada de no máximo 3 anos, o que permite que várias gerações de ratos sejam observadas em curtos períodos de tempo.

Ratos também são de custo relativamente baixo, o que permite a compra de grandes quantidades para com criadores de animais especificamente criados para participarem de pesquisas. Por serem calmos, até dóceis, também é possível manuseá-los de forma tranquila.

Segundo informações do site Life Little Mysteries e do Instituto de Pesquisas do Genoma Humano, os ratos são praticamente idênticos geneticamente, o que ajuda na uniformização dos resultados dos testes.Geneticamente e biologicamente, além das características comportamentais, os ratos são parecidos com os humanos, e muitos sintomas humanos podem ser aplicados nos pequenos roedores.

A anatomia, fisiologia e a genética já são bem conhecidas pelos cientistas, o que torna mais fácil entender quis mudanças no comportamento dos ratos são causadas pela alteração da genética dos ratos para que eles carreguem genes similares aos de doenças que infectam os humanos.

Alguns exemplos de doenças nas quais os ratos são bons modelos em testes são a hipertensão, diabetes, problemas respiratórios, apoplexia, obesidade, catarata, mal de Parkinson, Alzheimer, câncer, fibroses, HIV, surdez, doenças do coração, distrofia muscular e problemas na medula espinhal. Também são constantemente usados em testes comportamentais, sensoriais, de idade e nutrição.

Fonte: Redação Terra
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