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Unicamp faz prova exigente, mas inteligente

17 jan 2012 - 21h55
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O último dia de provas da segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi exigente com os alunos. Os candidatos precisaram de muita concentração, interpretação (muitas questões davam informações valiosas nos enunciados) e bom texto. Os professores dos cursos COC e da Poli consideraram a prova muito boa e inteligente, com um nível de dificuldade médio, mas com momentos difíceis.

Química

O professor Eduardo Dias, do COC, considerou a prova de química "extremamente inteligente, (...) abrangeu praticamente todo o conteúdo da programação". Segundo Dias, as questões abordavam temas vistos na mídia, como a acusação de doping contra o nadador César Cielo, e exigiu uma análise muito profunda. "Daria nota 11", diz o professor.

Rubens Faria, do Cursinho da Poli, também achou as questões de química muito boas, acessíveis para aqueles que se prepararam bem. Segundo Faria, a Unicamp exigiu do aluno concentração, boa leitura e bom texto. Ele lembra, por outro lado, que a falta de tempo pode atrapalhar alguns alunos.

Biologia

Também da Poli, Eduardo Leão afirma que biologia foi uma prova mais difícil. Na questão 16, Leão diz que o uso de um assunto pouco abordado em sala de aula pode ter complicado a vida de alguns estudantes que não se prepararam muito bem. O professor afirma que a citologia foi bem destacada, em detrimento da botânica - que não foi abordada na prova.

Já Fernando Roma, do COC, afirma que a prova de biologia conseguiu trabalhar assuntos extremamente complexos de uma forma bem elaborada. "Eles conseguiram dar o suporte para o aluno responder as questões, mas exigiram um conhecimento básico", diz. Roma considerou a prova "impecável".

Física

Naylor Oliveira, do COC, afirma que a prova de física foi de "alto nível". Segundo o professor, a prova exigiu bastante do aluno, que precisou de muita atenção. "Não foi uma prova fácil", diz Oliveira, que afirmou que as questões precisaram de muita interpretação.

Zé Roberto Braz Baião, da Poli, afirma que as questões foram muito bem contextualizadas, o que é comum na Unicamp. Ele chama a atenção para a questão 6 da prova, parecida com uma que apareceu dias atrás durante o vestibular da Fuvest, o que favorece aquele aluno que realmente se prepara para o vestibular, corre atrás e vê seus erros e as respostas corretas das questões. "Para o aluno que está bem preparado (...) você pode dizer que foi uma prova de nível médio", diz o professor.

Fonte: Terra
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