Estudantes fazem 2º dia de provas da 2ª fase da Fuvest

Hermano Freitas

Direto de São Paulo

Milhares de estudantes participaram hoje do segundo dia da segunda fase do vestibular da Fuvest, em São Paulo, o maior do Brasil. Como é tradicional no concurso, o da Fuvest, os cursos gratuitos atraíram candidatos de todas as faixas etárias e também quem faz o teste apenas para treinar. Daniele Boldini, 18 anos, estava confiante no resultado que pode obter para uma vaga no curso de Nutrição. "Gosto muito de Biologia e é o que quero fazer, então acho que vai dar tudo certo", disse.

O físico Roberto Kahn, 32 anos, está em busca de uma segunda graduação em Ciências da Computação por um mercado de trabalho mais amplo. "Física é apenas no circuito acadêmico, quero uma formação que me abra mais portas", disse. Judeu de corrente ortodoxa, ele não abriu mão de vir com um "kipá" na cabeça.

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Estudantes de ensino médio em um colégio do Morumbi, na zona oeste da cidade, Fernanda Ramos e Tatiana Nishi, ambas de 16 anos, vieram "tirar um termômetro" de suas capacidades nas disciplinas exigidas. A inscrição das duas é na categoria de todos os que ainda não tem a graduação no ensino médio e não poderiam assumir suas vagas.

Fernanda entrou como "treineira para a área de biológicas", já que pretende tentar o curso de medicina no vestibular de 2012. "Eu gosto mesmo é de Biologia, fujo de matemática", explica. Já a amiga Tatiana fará ou o curso de jornalismo ou arquitetura, ficando enquadrada como "treineira" de humanas. "É só para ver como é mesmo", diz.

A atenção de alguns pais fez com que acompanhassem os candidatos até a porta de entrada. O estudante André Coelho, 17 anos, ficou até os últimos minutos antes de entrar trocando abraços com os pais, Waldemar e Vera. O pai, engenheiro civil, estava com o braço esquerdo quebrado e mesmo assim prestigiou o vestibular do filho, que tenta engenharia mecatrônica.