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Polícia

vc repórter: vídeos fazem “ranking sexual” de alunas em SP

A Polícia Civil investiga denúncias feitas na zona leste de São Paulo, mas afirmou que esses casos têm sido comuns na cidade

24 set 2014 - 11h31
(atualizado em 5/12/2014 às 16h02)
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<p>Vídeos trazem comentários sexuais sobre menores de idade</p>
Vídeos trazem comentários sexuais sobre menores de idade
Foto: Reprodução

Jovens de São Paulo procuraram a Polícia Civil para denunciar uma nova forma de bullying que surgiu nas escolas. Montagens com fotos de alunas e comentários sexuais sobre as menores de idade de diferentes instituições, em uma espécie de ranking, têm circulado pela internet. O 50º Distrito Policial, localizado na zona leste da capital paulista, investiga seis casos, mas afirmou que a prática tem sido comum.

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Um dos vídeos estabelece um Top 5 das estudantes "mais p****" de uma escola. Imagens aparentemente retiradas de redes sociais são utilizadas para ilustrar as legendas, que descrevem atividades sexuais supostamente praticadas pelas garotas. Denúncias apontam que há mais de 40 montagens semelhantes sendo compartilhadas por estudantes.

Apesar do provável grande número de casos, o 50º DP afirmou que recebeu apenas seis denúncias, todas de alunas da Escola Estadual Wilson Rachid. As meninas foram à delegacia acompanhada por suas mães para prestar depoimento e registrar Boletim de Ocorrência de difamação.

A polícia informou que o inquérito está quase pronto. A conclusão depende da intimação e do depoimento de uma adolescente que teria admitido a autoria de um dos vídeos. Caso a suspeita seja confirmada, o processo será encaminhado para a Vara da Infância e Juventude.

Procurada pelo Terra, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, por meio da Diretoria de Ensino da Região Leste, na capital, esclareceu que, “apesar de a ocorrência não ter qualquer relação com a Escola Estadual Wilson Rachid, os pais das alunas expostas em uma rede social foram recebidos pela direção da unidade na presença do Conselho Tutelar, quando foram orientados a registrar um Boletim de Ocorrência para que a polícia investigue o caso”. O órgão acrescentou que a direção da unidade permanece à disposição dos pais e da investigação.

O leitor Roberto Arruda Sampaio, de São Paulo (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

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