vc repórter: professores municipais decidem entrar em greve em SP
Professores da rede municipal de ensino de São Paulo decidiram, em assembleia nesta segunda-feira, entrar em greve. Uma manifestação organizada pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), em frente ao gabinete do prefeito Fernando Haddad, no centro da capital paulista, reuniu cerca de 1,2 mil pessoas, segundo informações da Polícia Militar.
A greve da categoria terá início na sexta-feira, quando será feita uma nova assembleia da categoria em frente ao gabinete do prefeito. A paralisação dos professores municipais soma-se à greve da rede estadual, iniciada há mais de uma semana para cobrar reajuste salarial.
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Entre as diversas reivindicações, os profissionais da educação municipal pedem melhores condições de trabalho, valorização profissional, melhores salários, fim das terceirizações e redução do número de alunos por sala de aula.
Outro ponto questionado pelo sindicato é o veto do prefeito Haddad ao Substitutivo do PL nº 310/12, que prevê a criação de cargos de assistente de diretor de escola no Quadro do Magistério Municipal.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 16h30 os manifestantes ocupavam totalmente o viaduto do Chá, liberado pelo órgão às 17h20 com o término do protesto. Com o bloqueio, o desvio era feito pela rua Xavier de Toledo, praça Ramos de Azevedo, largo do Paisandu e avenida Ipiranga.
Em relação às reivindicações dos professores, em contato com o Terra a prefeitura afirmou que "acredita que a negociação é a principal ferramenta na relação das questões que envolvem os servidores municipais".
O internauta Marcelo Fortin, de São Paulo (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
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