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vc repórter: após orgia e expulsão, alunos fazem greve na Unesp

16 mai 2013 - 11h07
(atualizado às 14h48)
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<p>Alunos em greve acamparam no campus da Unesp; cartaz pendurado no local faz refer&ecirc;ncia &agrave; expuls&atilde;o de universit&aacute;rios ap&oacute;s pr&aacute;tica de orgia</p>
Alunos em greve acamparam no campus da Unesp; cartaz pendurado no local faz referência à expulsão de universitários após prática de orgia
Foto: André Felippe Inocêncio da Silva / vc repórter

Um grupo de estudantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) paralisa, desde a última terça-feira, as aulas na Faculdade de Ciências e Letras, no Instituto de Química e parcialmente na Faculdade de Ciências Farmacêuticas do campus de Araraquara. Entre outros motivos, os universitários contestam a expulsão de seis alunos da moradia estudantil da universidade por terem realizado uma orgia no local.

A decisão sobre o desligamento dos alunos da moradia saiu em janeiro deste ano após uma sindicância iniciada em agosto de 2012. De acordo com a Unesp, os estudantes infringiram “o Regimento Geral da Universidade e as regras de convivência do Regimento do Programa de Moradia Estudantil”. A Direção da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp ressalta que a expulsão é referente apenas ao local onde os estudantes viviam, não afetando sua permanência na universidade.

Mesas e cadeiras são utilizadas para bloquear a entrada de alunos e professor nas salas
Mesas e cadeiras são utilizadas para bloquear a entrada de alunos e professor nas salas
Foto: André Felippe Inocêncio da Silva / vc repórter

O grupo que está à frente da paralisação também pede a solução de problemas de infraestrutura no restaurante universitário e exige o pagamento de bolsas de extensão universitária atrasadas.

Parte dos universitários não concorda com a greve, mas foi impedida pela decisão tomada em assembleia de assistir às aulas. Mesas e cadeiras são utilizadas para bloquear a entrada de alunos e professores nas salas. Segundo a Unesp, a direção busca uma negociação pacífica para resolver o problema e procura, por meio do diálogo, convencer os manifestantes a respeitarem o direito de quem deseja estudar.

Uma nova assembleia está marcada para o final da tarde desta quinta-feira. “É importante que esses alunos que não concordam com a paralisação manifestem-se na assembleia”, diz a universidade em nota.

Segundo a Unesp, a greve afeta inteiramente a Faculdade de Ciências e Letras e o Instituto de Química, que somam, ao todo, 3.325 alunos. Já a Faculdade de Ciências Farmacêuticas, com 662 estudantes, está parcialmente paralisada. 

O internauta André Felippe Inocêncio da Silva, de Araraquara (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

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