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Unicamp faz faxina geral em reitoria desocupada pelos alunos

21 out 2013 - 19h45
(atualizado às 19h45)
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Funcionários fazem faxina no prédio da reitoria da Unicamp após desocupação do local
Funcionários fazem faxina no prédio da reitoria da Unicamp após desocupação do local
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra

Dia de faxina no prédio da reitoria da Unicamp depois de 18 dias "de posse" de um grupo de alunos. Os manifestantes protestavam contra um projeto para Policia Militar atuar dentro do campus. Os estudantes deixaram a reitoria no começo da tarde desta segunda-feira, com a promessa de deixar o local limpo. Porém, funcionários do setor da limpeza da universidade foram acionados para fazer uma faxina no local.

Além disso, uma equipe da administração da universidade fez uma vistoria para apurar se objetos e documentos foram suprimidos ou equipamentos danificados durante a passagem do alunos ali. Cerca de 100 alunos se revezaram dormindo, fazendo confraternização e preparando alimentos dentro do imóvel. 

A saída dos estudantes ocorreu após decisão em assembleia na quarta-feira, depois de três reuniões com representantes da reitoria que assumiram o posicionamento de não colocar em pratica o plano de segurança dentro do campus com a  PM. 

Portas e vidros quebrados

Segundo os alunos, as pichações das paredes internas  foram apagadas e foi passada uma camada de tinta. Os vidros estilhaçados das janelas foram tirados, mas não repostos. Em todas as dependências da reitoria, inclusive no segundo pavimento que dá acesso ao telhado, havia algum vestígio da presença de estudantes. Eles foram vistos nos telhados em várias ocasiões. Pelo lado de fora era possível verificar portas e fechaduras que ficaram danificadas.

Lata de lixo fica cheia durante limpeza do local
Lata de lixo fica cheia durante limpeza do local
Foto: Rose Mary de Souza / Especial para Terra

Segundo a coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Diana Nascimento,  o órgão irá arcar com os custos dos prejuízos, inclusive com as trocas do que ficou destruído. O DCE também aguarda um posicionamento da universidade para a  descriminalização dos alunos invasões da reitoria, razão pelo qual chegaram a cobrir os rostos, e dos organizadores de festas dentro do campus.

O anúncio de um plano de patrulhamento pela PM, cogitado uma semana após a morte do estudante Denis Casagrande, 21 anos, causou a manifestação através da "tomada" da reitoria . Casagrande foi esfaqueado e espancado no decorrer de uma festa considerada clandestina pela universidade em uma praça dentro do campus. 

Fonte: Terra
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