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UFRGS vai investigar trote com cabeça de porco e vísceras de peixe

22 mar 2013 - 13h36
(atualizado às 13h36)
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A Direção da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) informou nesta sexta-feira que vai investigar o trote dos alunos do curso de engenharia civil que usaram vísceras e carcaças de animais para constranger os calouros. "Obviamente, apesar de não ter havido, até o momento, registro de constrangimento, dano físico ou assédio moral, o episódio merece e será investigado, para que se possa descartar, de forma absoluta, a ocorrência de abusos", disse a instituição em nota.

O trote ocorreu na sexta-feira passada e, segundo alguns alunos, os calouros foram obrigados a segurar uma cabeça de porco enquanto respondiam a perguntas indiscretas e posavam para fotografias. Baldes com água de vísceras de peixe e ovos podres também teriam sido utilizados na recepção aos calouros no Campus do Vale.

A Escola de Engenharia disse que não houve nenhum tipo de reclamação interna e, ao consultar alguns estudantes, recebeu a informação de que participação dos calouros foi voluntária e que não ocorreu nenhum tipo de violência física ou assédio moral. "Fomos sinceramente surpreendidos com os relatos da atividade organizada por um grupo de veteranos da engenharia civil no Campus do Vale, pois esse incidente, além de isolado, não foi reportado por nenhum canal interno ou gerou nenhuma reclamação".

A comissão que vai apurar o trote será composta por professores, alunos e um funcionário. Além disso, a universidade se comprometeu a discutir com os estudantes a necessidade de evitar constrangimentos nos trotes.

Fonte: Terra
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