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SP: professores grevistas terão audiência com secretário amanhã

Professores em greve desde segunda-feira cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho

24 abr 2013 - 17h10
(atualizado às 21h34)
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<p>O sindicato disse que a paralisação atinge cerca de 30% da categoria</p>
O sindicato disse que a paralisação atinge cerca de 30% da categoria
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo confirmou nesta quarta-feira que representantes do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) serão recebidos na manhã de quinta-feira para uma reunião com o secretário Herman Voorwald. Um pedido de audiência havia sido protocolado pela direção do sindicato na segunda-feira. Os docentes decidiram entrar em greve em assembleia realizada na última sexta-feira, na avenida Paulista.

De acordo com a assessoria da secretaria, o governo não preparou nenhuma proposta para apresentar aos educadores para por fim à greve e que a reunião é apenas uma forma de conversar com a categoria, que solicitou a audiência.

Segundo o sindicato, a adesão ao movimento ganhou força e atingiu uma média de 30,5% dos professores paralisados, sendo 30,2% nas escolas da capital, 27,4% na Grande São Paulo e 33,9% no interior. No entanto, a secretaria afirma que o calendário nas escolas permanece inalterado e que os dados desta manhã  apontam que o registro de faltas de professores teve oscilação de apenas 1,8% em relação à média diária de ausências.

Entre as reivindicações da categoria estão a reposição de perdas salariais acumuladas desde fevereiro de 1998, que somariam 36,74%, reajuste imediato de 13,5%, implantação da jornada do piso nacional, com um terço da carga horária voltada para preparação de aulas e formação, além de mudanças na forma de contratação de docentes temporários. 

Em nota, a secretaria disse que a valorização dos professores é uma prioridade para o governo estadual. "Na última semana, foi encaminhado à Assembleia Legislativa um projeto de lei complementar para conceder novo aumento de 8,1% aos profissionais da Educação. Com o acréscimo proposto, o aumento escalonado até 2014 cresce de 42,2% para 45,1%. Desse modo, os professores da rede estadual paulista, que já ganham 33,3% mais que o piso nacional vigente, passarão a ter, a partir de julho, uma remuneração 44,1% maior".

Segundo a secretaria, o registro de faltas "teve oscilação de apenas 2,3% do total de docentes em relação à média diária de ausências de aproximadamente 5%". Além disso, o órgão afirma que o calendário escolar permanece inalterado, assim como o andamento das aulas, e os pais devem levar seus filhos à escola normalmente.

Fonte: Terra
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