Um caixão cruzava a avenida Paulista na tarde desta sexta-feira para representar 'a morte da educação'. Professores estaduais bloquearam a via para cobrar melhores salários
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press
Os educadores estão em greve desde segunda-feira e não chegaram a um acordo com o governo estadual
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Alunos também apoiavam a mobilização que, segundo a Polícia Militar, reunia 3,5 mil pessoas na capital paulista
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Os educadores cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho
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A mobilização dos professores teve início no vão livre do Masp
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Professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve da categoria, iniciada na segunda-feira, durante assembleia na tarde desta sexta-feira. Por mais de duas horas, todas as faixas da avenida Paulista foram bloqueadas pelos educadores, que cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Uma nova reunião da categoria será feita no dia 3 de maio, no mesmo local.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 16h havia 1,6 quilômetro de congestionamento no sentido Consolação e 1 quilômetro de lentidão no sentido Paraíso. A situação foi normalizada somente por volta das 17h40.
A mobilização dos educadores teve início às 14h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo. Assim como na última sexta-feira, quando a categoria decidiu pela greve, o protesto se estendeu com uma caminhada até a Praça da República. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3,5 mil pessoas participaram do ato.
A categoria reivindica reposição salarial de 36,74%. A Secretaria Estadual da Educação oferece reajuste de 8,1%. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) diz que o aumento proposto pelo governo significa, na prática, reajuste de 2%, após desconto da inflação.
Segundo o sindicato dos professores, a adesão ao movimento é de 40% dos trabalhadores. A secretaria disse que os dados das escolas nos períodos da manhã e da tarde apontam que o registro de faltas teve aumento de 2,3% do total de docentes, em relação à média diária de ausências, que é de aproximadamente 5%.
Professores decidiram pela greve na última sexta-feira
Os professores da rede estadual de São Paulo protestavam no vão livre do Masp, na avenida Paulista, por melhores salários
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Alguns educadores pintaram narizes de palhaço no rosto para protestar contra o governo estadual
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Os educadores cobram reajuste salarial e o cumprimento da jornada extraclasse prevista no piso dos professores
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Segundo o sindicato da categoria, as aulas foram paralisadas nesta sexta-feira em boa parte das escolas da rede estadual
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Alunos das escolas estaduais também se somaram aos professores no protesto
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Segundo a Polícia Militar, 3 mil pessoas participavam da mobilização
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Apitos foram distribuídos aos manifestantes para fazer barulho no vão do Masp
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O protesto acontece poucos dias após o governador anunciar reajuste dos salários
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Educação de qualidade, professores bem remunerados e com tempo para preparar aulas e corrigir provas - como determina a Lei do Piso - pautaram o protesto de professores estaduais de São Paulo na tarde desta sexta-feira, 19 de abril
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A Polícia Militar foi acionada e tentava impedir que os manifestantes ocupassem a avenida Paulista
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Jovens pintaram os rostos com as cores da bandeira do Brasil para protestar por mais investimento em educação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Eles criticam a política de reajuste do governo do Estado aos professores, que levaria em conta bonificações já garantidas pela categoria
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Narizes de palhaço fizeram parte dos adereços usados por professores e alunos
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Os docentes também criticam a violência nas escolas, que, segundo eles, se tornou 'moda'
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Forte presença militar marcava a mobilização
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O protesto serviu ainda para criticar o deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara
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Os professores tomaram conta da rua junto ao vão móvel do Masp
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Os professores, que paralisaram as aulas nas escolas hoje, querem ainda um novo regime de contratação para as vagas temporárias
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Os manifestantes chegaram a interditar toda a avenida Paulista, mas por volta das 17h a concentração era feita apenas no sentido Consolação
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Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o trânsito na região da Paulista era lento, com mais de 2,2 km de congestionamento no sentido Consolação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Algumas pessoas usaram a criatividade para protestar por melhores salários e usaram fantasias
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Um boneco do personsagem Pinóquio representava o governador durante a marcha
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Um senhor montou uma 'árvore da miséria' com os contracheques recebidos