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SP: em assembleia na Paulista, professores decidem manter greve

A categoria está em greve desde segunda-feira e cobra do governo estadual reajuste salarial

26 abr 2013 - 16h23
(atualizado às 17h48)
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Professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve da categoria, iniciada na segunda-feira, durante assembleia na tarde desta sexta-feira. Por mais de duas horas, todas as faixas da avenida Paulista foram bloqueadas pelos educadores, que cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Uma nova reunião da categoria será feita no dia 3 de maio, no mesmo local.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 16h havia 1,6 quilômetro de congestionamento no sentido Consolação e 1 quilômetro de lentidão no sentido Paraíso. A situação foi normalizada somente por volta das 17h40.

A mobilização dos educadores teve início às 14h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo. Assim como na última sexta-feira, quando a categoria decidiu pela greve, o protesto se estendeu com uma caminhada até a Praça da República. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3,5 mil pessoas participaram do ato.

Os educadores cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho
Os educadores cobram reajuste salarial e melhores condições de trabalho
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press

A categoria reivindica reposição salarial de 36,74%. A Secretaria Estadual da Educação oferece reajuste de 8,1%. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) diz que o aumento proposto pelo governo significa, na prática, reajuste de 2%, após desconto da inflação.

Segundo o sindicato dos professores, a adesão ao movimento é de 40% dos trabalhadores. A secretaria disse que os dados das escolas nos períodos da manhã e da tarde apontam que o registro de faltas teve aumento de 2,3% do total de docentes, em relação à média diária de ausências, que é de aproximadamente 5%.

Professores decidiram pela greve na última sexta-feira

Fonte: Com informações da Agência Brasil
Fonte: Terra
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