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SP: após greve de professores, secretaria chama sindicato de mentiroso

19 abr 2013 - 20h15
(atualizado às 20h21)
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Os manifestantes chegaram a interditar toda a avenida Paulista, mas por volta das 17h a concentração era feita apenas no sentido Consolação
Os manifestantes chegaram a interditar toda a avenida Paulista, mas por volta das 17h a concentração era feita apenas no sentido Consolação
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou em nota que considera "descabidas" as reclamações do Sindicato dos Professores (Apeoesp) e que 90% dos professores garantiram o andamento das aulas. O sindicato anunciou nesta sexta-feira paralisação por tempo indeterminado após assembleia no vão livre do Museu de Arte (Masp). A secretaria disse ainda que a campanha salarial é "mentirosa" e as alegações são "levianas".

"A valorização dos professores e demais funcionários da rede estadual de ensino está entre as prioridades do Governo de São Paulo, que implantou em 2011 uma inédita Política Salarial e que nesta semana encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei complementar para conceder novo aumento aos profissionais da Educação. Os 8,1% de acréscimo propostos eleva de 42,2% para 45,1% o aumento escalonado até 2014", diz a nota.

A secretaria afirma que os professores da rede estadual já ganham 33,3% acima do piso nacional e, a partir de julho, ganharão 44,1% a mais que o vencimento mínimo. Além disso, a administração afirma que o Estado obedece ao limite de dois terços da carga horária total para a jornada de trabalho docente em classe.

Entre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial de 36,74% e complementação do aumento referente a 2012, de 10,2%, além do cumprimento de no mínimo 33% da jornada para atividades extraclasse, como determina a Lei do Piso, e mudanças na forma de contratação dos docentes temporários.

A mobilização acontece poucos dias após o governador confirmar o aumento no reajuste previsto para julho de 6% para 8,1%. Assim, o salário inicial de um professor de educação básica que leciona para classes de anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, com jornada de 40 horas semanais, que é de R$ 2.088,27, passará para R$ 2.257,84 a partir de 1º de julho. Os professores reclamam que os reajustes levam em conta bonificações já conquistadas pela categoria.

Fonte: Terra
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