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Secretaria: 5% dos professores de SP aderiram à paralisação

Secretaria: paralisação teve adesão de apenas 5% dos professores

15 mar 2012 - 20h03
(atualizado às 20h05)
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A Secretaria da Educação de São Paulo informou por meio de nota nesta quinta-feira que apenas 5% dos professores da rede estadual aderiram à paralisação da categoria convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). "Assim como ontem, as escolas funcionaram normalmente nesta quinta-feira", disse a secretaria.

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) não divulgou um balanço hoje, mas na quarta-feira a estimativa do sindicato era que pelo menos 30% dos professores haviam paralisado as atividades para protestar. Para amanhã, a categoria agendou uma assembleia junto ao Palácio Bandeirantes.

O Estado de São Paulo já cumpre com o piso nacional dos professores - que é de R$ 1451,00 -, mas os professores e o governo estadual divergem em outro dispositivo da lei nacional, que determina que um terço da jornada seja destinado para atividades extraclasse. O sindicato defende que o tempo de sete aulas seja dedicado a atividades como correção de provas e preparação das aulas. No planejamento atual, esse período é de apenas uma aula.

O conflito de interpretações ocorre porque, segundo a secretaria, cada aula deveria ter 60 minutos, mas, desde janeiro, tem apenas 50 minutos. O governo alega que os dez minutos restante servem para que os docentes promovam as atividades extraclasse. Entretanto, para a Apeoesp, esse período é destinado à mudança de salas de aula e atendimento a alunos.

Paralisação nacional

Em todo o País, os professores organizam um movimento de alerta e devem paralisar as atividades por três dias - desde quarta até sexta-feira - para cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, o cumprimento da jornada extraclasse, o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação, entre outras demandas. A secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, acredita que a paralisação possa resultar em greves, conforme as assembleias das categorias nos Estados.

Com informações da Agência Brasil

Professores de Curitiba (PR) sairam às ruas nesta quarta-feira para protestar por mais investimento na educação
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Foto: Fernando Gonçalves / Futura Press
Fonte: Terra
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