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RS: manifestantes depredam prédio de prefeito e PM reage com gás

Protesto em Porto Alegre terminou em confronto entre manifestantes e a polícia nas proximidades da casa do prefeito, José Fortunati

15 out 2013 - 22h24
(atualizado em 16/10/2013 às 08h01)
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Manifestantes enfrentam a polícia em Porto Alegre:

Cerca de uma centena de manifestantes que organizaram um protesto em apoio aos professores foram dispersados pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo, na noite desta terça-feira, em Porto Alegre (RS), após depredarem a fachada do prédio onde vive o prefeito da cidade, José Fortunati, e de atirarem um rojão contra os policiais que protegiam o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

O protesto, marcado para as 18h, começou quase uma hora depois. Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o governador Tarso Genro: "Tarso, explorador, não paga o piso e ainda bate em professor", diziam em referência a um confronto com professores no mês passado, quando tentavam entrar no Piratini. Eles reclamavam ainda da criminalização de movimentos sociais, depois que uma operação da fez buscas em locais ligados a movimentos sociais.

O prédio onde mora o prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, foi alvo de depredação nesta noite
O prédio onde mora o prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati, foi alvo de depredação nesta noite
Foto: Daniel Favero / Terra

Por volta das 19h, eles começaram a marchar pelas ruas do centro da cidade, passando pelo terminal de ônibus do camelódromo, e seguiram em direção ao Piratini. No caminho, sentaram na rua e leram um manifesto com suas demandas.

Quando passavam em frente ao prédio onde vive o prefeito arrancaram tapumes que protegem a fachada do prédio e quebraram vidros, enquanto moradores gritavam indignados da janela. A poucos metro dali, a tropa de choque da polícia militar esperava os manifestantes em frente ao palácio.

Pelo Twitter, o prefeito da capital lamentou o episódio e disse que os manifestantes estavam "semeando o terror" entre os vizinhos.

Os manifestantes pararam em frente à polícia, e quando decidiram continuar a caminhada, um rojão foi lançado em meio aos policiais, o que fez com que fossem lançadas diversas bombas de gás lacrimogêneo.

A ação da polícia fez com que os manifestantes recuassem pelas ruas do centro, seguidos pela tropa de choque. O protesto voltou a se reunir no largo Zumbi dos Palmares, mas logo decidiu dispersar.

Morador de rua se revolta após queimarem colchão

Um morador de rua, sensibilizado com a manifestação, cedeu seu colchão para ser queimado, mas após incendiarem o objeto, os manifestantes foram embora deixando a fogueira no meio da rua, o que causou revolta no morador de rua. "Eu  dou meu colchão para vocês usarem e vocês vão embora? Deve ser porque eu sou morador de rua", gritava o homem revoltado.

Apesar do fogo ser pequeno, um caminhão de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas. 

Fonte: Terra
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