Professores de universidades federais podem entrar em greve
16 mai2012 - 11h19
(atualizado às 11h29)
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A partir desta quinta-feira, as aulas podem ser suspensas em diversas universidades federais do País. Instituições ligadas ao Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) realizam assembleias até amanhã para decidir se vão ou não aderir à paralisação. Entre as reivindicações, estão a reestruturação da carreira da categoria e as condições precárias de trabalho, atribuídas à falta de estrutura nas universidades.
As universidades federais de Campina Grande (PB), Pará, Paraná, Mato Grosso, Alagoas e algumas instituições de Minas Gerais já confirmaram a paralisação. Ainda não há números oficiais de quantas universidades vão aderir ao movimento, mas a previsão é de que mais de 20 instituições entrem em greve.
Para amanhã está prevista a formação de um Comando Nacional de Greve. No Brasil, são 64 seções sindicais de 59 universidades federais ligadas ao Andes.
A assembleia dos professores em greve no Piauí terminou em tumulto e agressão à presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Odeni de Jesus Silva
Foto: Yala Sena / Especial para Terra
Odeni foi atingida por ovos e socos, além de receber ameaças. A agressão partiu dos próprios professores,contrários ao fim da greve
Foto: Yala Sena / Especial para Terra
Em greve há 79 dias, os professores da rede estadual iriam votar pelo fim ou pela continuidade da paralisação
Foto: Yala Sena / Especial para Terra
O governo propôs um reajuste linear de 22,23% divididos em quatro parcelas até outubro, enquanto os professores defendem o aumento integral do piso nacional do magistério
Foto: Yala Sena / Especial para Terra
Em razão do tumulto, a assembleia deve ser transferida para o final da semana