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Professores de SP paralisam atividades e fazem assembleia nesta sexta

Os educadores cobram reajuste salarial, cumprimento da jornada extraclasse da Lei do Piso e mudança na forma de contratação de temporários

19 abr 2013 - 08h45
(atualizado às 08h49)
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O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) agendou uma paralisação das atividades nas escolas da rede para esta sexta-feira. Uma assembleia está marcada para as 14h no vão livre do Museu de Arte (Masp), na avenida Paulista, para decidir os rumos da mobilização. Em seguida será feita uma passeata até a Praça da República.

Entre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial de 36,74% e complementação do aumento referente a 2012, de 10,2%, além do cumprimento de no mínimo 33% da jornada para atividades extraclasse, como determina a Lei do Piso, e mudanças na forma de contratação dos docentes temporários.

A mobilização acontece poucos dias após o governador confirmar o aumento no reajuste previsto para julho de 6% para 8,1%. Assim, o salário inicial de um professor de educação básica que leciona para classes de anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, com jornada de 40 horas semanais, que é de R$ 2.088,27, passará para R$ 2.257,84 a partir de 1º de julho. Os professores reclamam que os reajustes levam em conta bonificações já conquistadas pela categoria.

A Secretaria da Educação divulgou nota na quinta-feira esclarecendo que todas as escolas estarão abertas hoje e que o calendário escolar permanece inalterado. A secretaria disse ainda que o Estado cumpre integralmente com a Lei do Piso.

"Em relação ao questionamento de veículos de imprensa que receberam a informação de que sindicalistas, em diversas escolas da rede estadual de ensino, estariam abordando alunos e seus familiares com a enganosa alegação de que não haverá aulas amanhã, 19 de abril, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo esclarece que tais atitudes não passam de tentativas de manipulação de estudantes para promover uma agenda político-partidária completamente alheia ao compromisso centrado no aprendizado dos jovens, que é renovado diariamente pelos profissionais do magistério paulista", disse a secretaria.

Fonte: Terra
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