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Policiais pedem saída, mas professores mantêm ocupação na Câmara do RJ

28 set 2013 - 13h02
(atualizado às 13h11)
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A ocupação da Câmara será mantida até que a categoria consiga uma resposta do governo municipal para as reivindicações da categoria
A ocupação da Câmara será mantida até que a categoria consiga uma resposta do governo municipal para as reivindicações da categoria
Foto: Sepe / Divulgação

Os professores que ocuparam a Câmara de Vereadores na última quinta-feira permanecem no plenário da Casa, mesmo após policiais militares terem solicitado, na noite de sexta-feira, a saída dos manifestantes do local. 

De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), PMs entraram no plenário na noite de sexta-feira e, com base em uma decisão da Justiça, solicitaram aos manifestantes que deixassem a Câmara. 

Após o pedido dos PMs, os professores se organizaram e solicitaram a intervenção de seus advogados. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Marta Moraes, os policiais chegaram a afirmar que, caso não deixassem o local seriam retirados à força.  Após o diálogo com a polícia, os manifestantes permaneceram no local. 

“Eles fizeram o pedido da nossa saída baseado em decisão da Justiça referente à outro protesto da Câmara, das CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos ônibus, de agosto. Mesmo se fosse referente ao nosso ato nós não sairíamos”, afirmou Marta. 

De acordo com a coordenadora, os policiais deixaram o plenário por volta da 0h. Segundo o sindicato, o clima neste sábado é “tranquilo”. A intenção dos professores é ficar no local até a próxima terça-feira, quando deverá ser votado o novo plano de carreira dos profissionais de educação - apresentado pela prefeitura. 

Segundo o Sepe, os professores “tiveram um alívio durante a madrugada de ontem com a retirada da maioria dos policias que estavam cercando as imediações do prédio do Legislativo”. “Com a diminuição do número de policiais, e da ameaça de desocupação forçada, os profissionais tiveram uma noite mais tranquila”, afirma nota divulgada pela categoria. 

Na quarta-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) derrubou a liminar concedida ao Sepe, que impedia a Secretaria Municipal de Educação (SME) de cortar os vencimentos dos dias em que os servidores ficaram parados. A prefeitura fluminense, porém, ainda não ordenou o desconto dos dias não trabalhados.

Fonte: Terra
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