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Pesquisa: pais acreditam que tablets ajudam na vida escolar

Estudo constatou que uma em cada três crianças depende de um tablet para fazer a lição de casa

27 ago 2015 - 12h10
(atualizado às 12h12)
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Quando as crianças retornarem às aulas na Europa, metade dos pais terá comprado novos tablets, smartphones ou laptops para ajudar na vida escolar dos seus filhos - é o que indica um estudo britânico. Com iinformações do site do jornal Mirror.

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Segundo a pesquisa, uma em cada cinco crianças voltará para as salas de aula carregando aparelhos de marcas como Apple e Samsung. Além disso, um em cada dez pais admitiu comprar aparelhos de marcas para que os filhos não se sintam discriminados.

Segundo a pesquisa, uma em cada três crianças depende de tablets para fazer a lição de casa
Segundo a pesquisa, uma em cada três crianças depende de tablets para fazer a lição de casa
Foto: iStock

O levantamento, realizado pelo site de comparação de preço uSwitch, constatou que uma em cada três crianças depende de tablets para fazer a lição de casa. Ano passado, esse número era de um em quatro. Já uma em cada oito crianças usa seu smartphone para pesquisar projetos escolares – em 2014 esse número era de um em cada dez crianças.

Metade dos pais que participou da pesquisa acredita que está dando uma ferramenta de estudo aos filhos. Por outro lado, uma parte está preocupada que seus filhos percam as habilidades básicas, como ter uma letra bonita e ser bom em matemática.

Já quatro em cada dez pais sentem que os aparelhos estão distanciando seus filhos do contato humano. Uma parte dos entrevistados está preocupada que o acesso à informação rápida prejudique de alguma forma a atenção de seus filhos.

No entanto, isso não impediu que um quinto dos pais comprasse tablets para crianças com idade inferir a quatro anos. De acordo com a pesquisa, um terço dos pais não restringe o tempo que seus filhos passam em frente a esses aparelhos.

Segundo o especialista de tecnologia da uSwitch, Ernest Doku, os pais não estão avaliando as consequências que o uso sem limites pode trazer. “Muitos pais não estão preocupados em como esse uso desenfreado vai impactar nas competências sociais a longo prazo na vida de seus filhos. Eles devem definir limites claros de como e quando as crianças devem usá-los”, afirmou. 

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Fonte: Terra
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