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Pesquisa: metade dos estrangeiros escolhe estudar na USP pelo prestígio

O levantamento da SPTuris aponta ainda que a maioria dos estudantes opta por cursos de ciências humanas e engenharia

1 ago 2013 - 14h59
(atualizado às 15h04)
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Uma pesquisa feita pela São Paulo Turismo (SPTuris) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) apontou que 48% dos intercambistas estrangeiros escolheram estudar na universidade devido ao prestígio internacional. Outros 19% onsideraram o fato de a USP estar localizada na cidade de São Paulo como critério fundamental para a escolha. A instituição é considerada a melhor da América Latina, segundo os rankings Times Higher Education, World Reputation Ranking e Webometrics Ranking

O estudo, realizado em 45 unidades da universidade entre os dias 21 de junho e 16 de julho deste ano e divulgado nesta quinta-feira, buscou traçar um perfil dos estudantes estrangeiros para estabelecer como é possível incrementar o segmento do turismo de estudos na capital paulista.  Segundo o Anuário Estatístico divulgado pela USP em 2012, a universidade recebeu 2.320 estrangeiros no último ano para programas de intercâmbio.

O levantamento apontou uma maior procura por cursos de graduação nas áreas de ciências humanas e sociais (36%), engenharia (28%) e artes e linguística (17%). Os entrevistados têm, em sua maioria, de 18 a 24 anos (73%), gastam em média R$ 1.188 por mês e se hospedam principalmente em casas alugadas (44%) e residências estudantis (29%). A maior parte deles (59%) pretende permanecer mais de três meses na cidade depois do término dos estudos.

Melhores universidades

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Com relação à procedência, a pesquisa apontou que os entrevistados vieram, principalmente, da Europa e América Latina, com destaque para a França (15%) e Colômbia (13%), seguidos por Peru (10%), Alemanha e Itália (9% cada um). Outros países citados foram, principalmente, Espanha, Argentina, Portugal, Chile, México e Holanda.

De acordo com o presidente da SPTuris, Marcelo Rehder, conhecer esse público ajuda a incrementar a economia da capital. "Sabemos que São Paulo recebe muitos visitantes buscando estudos que, além de movimentarem a economia da cidade, geram fluxo de conhecimento. Essa é uma grande tendência das metrópoles globais. Muitos destinos internacionais já trabalham fortemente nesse segmento e São Paulo também quer desenvolver melhor e aumentar esse tipo de turismo. Mas, para isso, precisamos de parâmetros para estabelecer as diretrizes de nossas próximas ações", disse.

Perfil dos alunos estrangeiros

Gênero: masculino (59%); faixa etária: de 18 a 24 anos (73%); procedência: França (15%), Colômbia (13%), Peru (10%), Alemanha (9%), Itália (9%), Espanha (8%); áreas de interesse: ciências Humanas e sociais (36%), engenharia (28%), artes e linguística (17%), ciências exatas (10%) e ciências médicas (9%); duração do curso: seis meses (27%) e doze meses (24%); gasto médio individual mensal: R$ 1.188; hospedagem: casa alugada (44%) e residência estudantil (29%).

Avaliação da universidade

Motivo da escolha: prestígio (48%), estar localizada em São Paulo (19%), sugestão de professores de universidades estrangeiras (16%), sugestão de amigos e familiares (17%); bibliotecas: boas (42%), excelentes (40%); cursos oferecidos: bons (49%), excelentes (23%); comida: boa (43%), excelente (42%); laboratórios: bons (32%), excelentes (21%).

O estudo completo pode ser encontrado no site www.observatoriodoturismo.com.br.

Fonte: Terra
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