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Pesquisa liga QI alto na infância a risco de bipolaridade

Para pesquisador, o transtorno bipolar seria o preço que os seres humanos tiveram que pagar pelo excesso de criatividade e inteligência

19 ago 2015 - 12h55
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Foto: iStock

Altos níveis de QI na infância estão relacionados a um maior rico de bipolaridade na vida adulta, de acordo com um novo estudo. As informações são do site do jornal Telegraph.

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A pesquisa, conduzida pela Universidade de Glasgow, mediu o QI de um grande grupo de crianças de oito anos, que foram, mais tarde, testados com 22 ou 23 anos. 

O teste incluía questões de uma lista frequentemente usada para diagnosticar o transtorno bipolar. Os temas do teste traziam indicadores que criavam uma pontuação para que os pesquisadores pudessem ver quantos traços maníacos eles haviam experimentado no passado.

Eles descobriram que aqueles que mais pontuaram entre os 10% dos traços maníacos também eram os que, na infância, apresentaram 10 pontos a mais no QI do que os que pontuaram menos.

Daniel Smith, que liderou o estudo, falou com o The Guardian. “Uma possibilidade é que sérios distúrbios de humor, como o transtorno bipolar, foi o preço que os seres humanos tiveram que pagar por traços mais adaptativos como inteligência, criatividade e proficiência verbal.”

Um estudo recente também mostrou que pessoas criativas são mais propensa a sofrer de doenças mentais como bipolaridade e esquizofrenia.

Os transtornos de humor afetam uma em cada 100 pessoas no Reino Unido, e geralmente são seguidos de períodos de depressão. Também podem incluir episódios de psicose.

O estudo testou 1.881 pessoas e foi publicado no British Journal of Psychiatry.

Fonte: Terra
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