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Pelo menos 75 são detidos em manifestação pela educação em SP

A polícia entrou em confronto com os mascarados e passou a disparar gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral

15 out 2013 - 21h57
(atualizado às 22h44)
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Manifestantes colocaram fogo em lixo no meio da rua, em São Paulo
Manifestantes colocaram fogo em lixo no meio da rua, em São Paulo
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

A Polícia Militar deteve pelo menos 75 pessoas na manifestação que percorria a Marginal Pinheiros, na capital paulista, e que acabou em confronto na noite desta terça-feira. Os manifestantes pediam melhorias na educação pública do Estado.

A maioria das pessoas foi detida no confronto que ocorreu nas proximidades da ponte Euzébio Matoso, na Marginal Pinheiros. O grupo seguia com destino ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ocupando parte das vias destinadas aos carros. No entanto, alguns participantes mascarados tentaram bloquear totalmente a via no sentido Interlagos. A polícia entrou em confronto com os mascarados e passou a disparar gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral.

Algumas das bombas atingiram carros e ônibus com passageiros que estavam presos no congestionamento. Muitas pessoas tiveram de deixar os veículos em razão da ação do gás lacrimogêneo.

Parte dos manifestantes tentou se abrigar em uma loja da rede Tok&Stok que estava aberta aos clientes. Houve tumulto e parte do estabelecimento foi depredada. A polícia chegou a jogar bombas dentro do local.

Após o confronto, a manifestação se dispersou e a Marginal Pinheiros foi liberada ao trânsito. Em grupos menores, manifestantes continuaram a seguir por trajetos diferentes em direção ao Palácio dos Bandeirantes. Há o registro de depredação, por parte de pessoas mascaradas, a agências bancárias, ônibus do transporte coletivo e trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Também houve tumulto à tarde, quando trabalhadores sem teto entraram em confronto com policiais militares e guardas municipais no momento em que tentavam entrar na Câmara Municipal para cobrar reivindicações sobre moradia e reforma urbana.

Agência Brasil Agência Brasil
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