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Para cobrar piso nacional, professores param em 21 Estados

16 ago 2011 - 18h48
(atualizado em 7/12/2011 às 18h25)
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Professores de 21 Estados aderiram à paralisação nacional nas escolas públicas realizada nesta terça-feira, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Foram confirmadas 17 redes estaduais e 25 municipais no protesto para cobrar o pagamento do piso nacional para os educadores em todo o Brasil. De acordo com a CNTE, amanhã as atividades voltarão ao normal nas escolas.

A Lei do piso salarial determina que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos do que R$ 1.187 mensais. Em audiência com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta tarde, a CNTE cobrou o cumprimento da lei. "O ministro se mostrou favorável ao movimento e disse que vai intermediar por nós", disse Roberto Leão, presidente da CNTE.

Em alguns lugares, durante a paralisação, houve atos públicos, assembleias e passeatas. Em Brasília, foi feita uma conferência com os professores. Rosilene Corrêa, diretora do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), disse que mil professores, aproximadamente, compareceram à conferência. "Meu balanço é que o dia foi positivo e, pelo número de presentes, acredito que houve, no mínimo, 30% de adesão de professores a paralisação".

Segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal (DF), 1% das escolas do DF aderiram à paralisação e nenhuma escola teve paralisação total, apenas parcial.

Em Itabuna (BA), os professores da rede municipal de ensino fizeram uma passeata pela avenida Cinquentário, com faixas e cartazes. Os educadores usaram carroças para simbolizar a velocidade em que as mudanças para melhorar a educação são tratadas pelos governos.

Em Itabuna (BA), os professores utilizaram carroças para simbolizar a velocidade em que as mudanças para melhorar a educação são tratadas pelos governos
Em Itabuna (BA), os professores utilizaram carroças para simbolizar a velocidade em que as mudanças para melhorar a educação são tratadas pelos governos
Foto: Getty Images
Agência Brasil Agência Brasil
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