PUBLICIDADE

Bolsistas sentem falta de comida brasileira em Portugal

1 dez 2012 - 14h40
(atualizado às 14h51)
Compartilhar

Os estudantes brasileiros que conseguiram uma bolsa para cursar parte da graduação em Portugal, por meio do Programa Ciência sem Fronteira, começaram a chegar ao país em setembro, pouco antes do início do outono no Hemisfério Norte e da queda da temperatura na região. Atualmente, os termômetros em Lisboa têm marcado em torno de 10 graus Celsius (ºC).

A temperatura deverá cair ainda mais nos próximos dois meses com a chegada do inverno. "É um vento gelado e o sol não esquenta", descreve Aline Pacheco Albuquerque, que estuda química industrial na Universidade Estadual da Paraíba (Campina Grande) e é bolsista na Universidade de Lisboa.

O frio também incomoda Jéssika Hirata, que cursa engenharia civil na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e se prepara para o inverno em Coimbra. "Já sinto saudade de temperaturas mais altas, mas não daquele calor de Cuiabá", diz. A maior preocupação da estudante, no entanto, não é a mudança de clima, mas de alimentação. "A comida é muito diferente."

Estudante da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e bolsista na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Gabriel dos Passos Gomes disse que não sentirá falta do verão carioca, com temperaturas de até 40 ºC, mas reclama da falta de feijão na dieta portuguesa.

Além do feijão com arroz, Aline Pacheco Albuquerque, aluna da Universidade Estadual da Paraíba, sente falta da carne bovina. "Aqui eles comem mais peixe e carne de porco", descreve.

O Brasil é o maior produtor e exportador de carne do mundo, enquanto Portugal tem o bacalhau como um dos símbolos da sua gastronomia.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade