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Iniciativas sustentáveis na educação são premiadas com bolsas de estudo

Prêmio dá bolsas de estudos para autores de iniciativas sustentáveis na educação

22 out 2012 - 20h44
(atualizado em 23/10/2012 às 14h05)
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As três melhores iniciativas de desenvolvimento sustentável, entre 257 projetos iniciados este ano por professores em várias universidades do País, foram premiadas na segunda-feira em São Paulo, em um ato que contou com a presença da ex-ministra Marina Silva. O concurso "Práticas em Educação para o Desenvolvimento Sustentável", orientado para iniciativas das carreiras universitárias que não têm vínculo direto com as profissões relacionadas com o meio ambiente - como administração e economia - premiou os três vencedores com uma bolsa de estudos nos Estados Unidos.

O professor da Unisinos, Claudio Venzke da cidade de São Leopoldo no Rio Grande do Sul, foi agraciado por seu projeto "Fundamentos do desenvolvimento sustentável no processo administrativo", com soluções "sustentáveis" aplicadas para problemas particulares das cidades de seus alunos. O educador Eduardo Jara, da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), com a iniciativa "Do bom senso ao bom sentido", que fomentou a produção de artigos pelos alunos para um livro científico a partir de dados estatísticos, foi outro dos vencedores.

O terceiro ganhador foi o docente Jaques Demajorovic, do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros (FEI), no estado de São Paulo, com a proposta "Inserção do desenvolvimento sustentável na formação de administradores de empresas", que enfrenta os desafios da gestão empresarial.

Os três vencedores, entre seis finalistas escolhidos por um comitê acadêmico universitário, realizarão nos próximos dias um curso para empreendedores no Babson College, de Boston.

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) e candidata nas eleições presidenciais de 2010, disse que os prêmios representam um "estímulo à arte de aprender e ensinar". A reconhecida defensora da Amazônia também ressaltou a importância de reconhecer as contribuições ao meio ambiente "em um momento difícil, de uma crise econômica, social, ambiental, política e de valores". "É uma crise civilizadora que não é fácil de enfrentar, com um esgotamento dos ecossistemas e um consumo da biodiversidade mil vezes maior que há cinquenta anos", disse Marina.

O presidente do Banco Santander Brasil, instituição que promove o prêmio, Marcial Portela, destacou que a humanidade está "muito focada no presente e às vezes é necessário olhar mais para o futuro, com uma visão de longo prazo". Estas iniciativas fazem parte de nossa cultura, de nossa prática e de nossa ética", afirmou Portela, que mencionou no ato a distinção recebida hoje pelo banco Santander Brasil como a instituição "mais verde" do planeta concedido pela revista americana Newsweek.

EFE   
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