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Governo decide pressionar reitores a encerrar paralisação

27 jul 2012 - 09h15
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O governo decidiu que irá pressionar os reitores das universidades federais a retomar as aulas a partir de agosto, encerrando a greve que já dura mais de dois meses no País. O principal instrumento de pressão será a possibilidade de eles sofrerem uma ação de improbidade administrativa por manter o pagamento do salário dos professores grevistas. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

A folha de ponto encaminhada ao Ministério do Planejamento não expôs o cenário de paralisação nas 57 instituições federais que declararam greve. Para a pasta, o cenário é de uma "greve remunerada", o que é visto como inaceitável. Na avaliação da Advocacia-Geral da União (AGU), a decisão dos reitores das universidades de não cortar o ponto dos professores configura ato passível de ação de improbidade administrativa. O governo espera resposta dos sindicatos e acredita na volta ao trabalho.

Entenda a proposta do governo

O governo federal apresentou no dia 24 de julho uma nova proposta às entidades que representam os professores universitários em greve desde 17 de maio. Os aumentos, que serão escalonados durante os próximos três anos, começam a vigorar a partir de março de 2013. Na proposta anterior, feita no último dia 13, o aumento iria vigorar a partir de julho. Veja no quadro abaixo as duas propostas:

Fonte: Terra
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