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Escola teria tentado impedir aluna transgênero de fazer prova

23 jul 2012 - 20h14
(atualizado às 21h17)
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Uma jovem transgênero britânica afirma que teve que mostrar uma cópia da lei contra discriminação sexual para poder fazer o exame GCSE (uma espécie de "Enem" britânico). Ashlyn Parram, 16 anos, usava roupas femininas - como saia e meia-calça - e estava sendo impedida de fazer a prova pelos professores, que a mandavam ir para casa. As informações são do site do jornal inglês The Sun.

A jovem afirma que sofre com preconceito de escola
A jovem afirma que sofre com preconceito de escola
Foto: The Sun / Reprodução

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Segundo a adolescente, ela foi com uma cópia da lei à sala do diretor da academia Giles, em Boston (Lincolnshire), e só então foi permitida a fazer a prova - mas, mesmo assim, longe dos outros estudantes, no fundo de um ginásio da escola.

"A maneira que Ashlyn tem sido tratado pela escola é apenas terrível. Se Ashlyn fosse negra ou deficiente haveria tumulto. Ela é uma adolescente vulnerável, que precisa do apoio de seus professores, não a sua oposição. A maneira como eles trataram ela é nojenta", diz a mãe, Miranda, que afirma que a filha é uma "garota que nasceu no corpo de garoto".

Um porta-voz do colégio comentou as acusações da jovem: "A academia Giles tem nota 'Outstanding ' no Ofsted (a nota mais alta na inspeção de escolas do governo britânico) por cuidar do ambiente com fortes políticas de igualdade. O corpo administrativo da academia rejeita todas as alegações."

Fonte: Terra
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