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Governo recebe professores em greve para reunião esta tarde

13 jul 2012 - 13h55
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Representantes de professores em greve das instituições federais de ensino serão recebidos na tarde de hoje (13), às 15h, pelo secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. A categoria, que está em greve desde o dia 17 de maio, queixa-se de que o governo não tem mostrado disposição para a negociação.

Os manifestantes usaram correntes, cones e cadeiras para fechar o acesso ao local
Os manifestantes usaram correntes, cones e cadeiras para fechar o acesso ao local
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra

Veja onde há greve de professores de universidades e institutos federais

"Do jeito que o governo tem se comportado, não dá para prever como será a conversa. Esperamos que eles governo apresentem de fato uma proposta concreta. A responsabilidade está nas mãos deles", disse Marina. A reunião, inicialmente prevista para o dia 19 de junho, havia sido desmarcada pelo governo, que não havia definido nova data para o encontro.

Segundo a presidenta da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), Marina Barbosa, a categoria exige que o governo federal assuma sua responsabilidade na educação. Mesmo com o ofício do agendamento da reunião em mãos, os sindicalistas se mostram "incrédulos" com uma possível solução.

O encontro dá continuidade a reabertura de diálogo ocorrida na última quarta-feira (11), quando professores e servidores das instituições federais de ensino foram recebidos no Palácio do Planalto pelo secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Sottili, e pelo assessor especial José Lopes Feijó.

Neste momento, a paralisação atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os professores reivindicam reestruturação da carreira dos docentes e melhores condições de infraestrutura nas instituições.

A presidenta da Andes informa que os professores pedem uma reestruturação simples em 13 níveis, com variação de 5% de valor. Atualmente, a progressão salarial é dividida em níveis e subníveis considerados de entendimento pouco claro, o que torna difícil a ascensão do profissional ao topo da carreira.

Agência Brasil Agência Brasil
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