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PF indicia 5 por irregularidades em ensino a distância na Ulbra

4 abr 2012 - 19h45
(atualizado às 19h53)
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A Polícia Federal (PF) indiciou cinco pessoas nesta quarta-feira por falsidade indeológica no inquérito que investiga irregularidades nos cursos de educação a distância na Universidade Luterana do Brasil, com sede em Canoas (RS). Entre os indiciados está o reitor da instituição, Marcos Fernando Ziemer.

Em nota, a universidade disse que ainda não teve acesso ao relatório final da Polícia Federal. "A reitoria aguardará ser citada e ter acesso ao relatório para se manifestar", informou. A Ulbra possuiu 40 mil alunos em 12 cursos de graduação a distância.

Em julho de 2011, agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão no setor de ensino a distância da universidade. Eles recolheram três malotes de provas depois de denúncia de um ex-servidor de que os alunos eram aprovados sem que as provas tivessem sido corrigidas.

Após a denúncia, o Ministério da Educação (MEC) decidiu proibir o ingresso de novos alunos em cursos de educação a distância na universidade. De acordo com o MEC, a instituição havia oferecido vagas em locais irregulares e não havia solicitado recredenciamento. De acordo com a Ulbra, as exigências de adequação feitas pelo ministério foram cumpridas e a instituição aguarda uma autorização para poder realizar um novo vestibular na modalidade a distância.

Segundo a Ulbra, um servidor indiciado pela PF e que seria responsável pelas falhas foi afastado do cargo. A universidade afirmou ainda que seus cursos apresentam os melhores desempenhos nas avaliações do MEC, com conceitos 4 e 5 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Fonte: Terra
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