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Em cinco meses, Chile tem 2ª renúncia de ministro da Educação

29 dez 2011 - 16h43
(atualizado às 17h31)
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O ministro da Educação chileno, Felipe Bulnes, demitiu-se do cargo nesta quinta-feira, depois de um ano marcado por protestos estudantis por melhorias na educação pública. Foi a segunda renúncia de um ministro dessa pasta em cinco meses.

Registro do então ministro da Educação do Chile, Felipe Bulnes, em entrevista para a imprensa no mês de setembro
Registro do então ministro da Educação do Chile, Felipe Bulnes, em entrevista para a imprensa no mês de setembro
Foto: AFP

Bulnes, que antes foi ministro da Justiça, assumiu no dia 18 de julho passado, em substituição a Joaquín Lavín, ex-prefeito de Santiago, questionado pelos estudantes por seus vínculos com uma universidade privada. O ministério da Educação será ocupado, agora, por Haral Beyer, engenheiro comercial e especialista em questões de educação do Centro de Estudos Públicos (CEP).

O ministro Bulnes reuniu-se apenas duas vezes com os líderes estudantis, que cortaram o diálogo, ao considerarem que o governo não tinha intenção de avançar nas reformas propostas. Os estudantes, que iniciaram seus protestos em abril, querem acabar com um sistema herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu pelo menos para a metade o aporte público à educação.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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