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MG: ainda em protesto, professores grevistas se reúnem com Dilma

16 set 2011 - 15h49
(atualizado às 16h05)
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Ney Rubens
Direto de Belo Horizonte

Pouco antes de deixar Belo Horizonte, no início da tarde desta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute). Beatriz Cerqueira, coordenadora geral do Sind-Ute, avaliou a reunião como sendo "muito positiva".

Em protesto, professores grevistas se acorrentaram em frente ao Palácio da Liberdade, na região da Savassi de Belo Horizonte, onde será realizada a cerimônia de mil dias para o início da Copa do Mundo
Em protesto, professores grevistas se acorrentaram em frente ao Palácio da Liberdade, na região da Savassi de Belo Horizonte, onde será realizada a cerimônia de mil dias para o início da Copa do Mundo
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra

De acordo com Beatriz, foi entregue um documento que indica que o governo estadual não cumpre o piso salarial nacional e que Minas tem o pior vencimento básico da categoria em todo o país. "A Dilma se sensibilizou pela nossa causa e prometeu nos ajudar a intermediar as negociações com o estado. Nós fomos o único sindicato com o qual ela se reuniu, então estou confiante. Espero que a gente tenha ajuda, pois é importante que a lei seja cumprida", disse.

Em mais um dia de manifestações, os professores se acorrentaram em frente ao Palácio da Liberdade, na região da Savassi de Belo Horizonte, onde será realizada a cerimônia de mil dias para o início da Copa do Mundo. Fátima Caldas, supervisora de uma escola estadual, disse que os professores também foram comemorar. "Como vai ter a inauguração do relógio de mil dias da copa, a gente também veio comemorar os nossos cem dias de greve e lutar para que o nosso piso seja implementado", contou.

Os professores exigem o pagamento do piso salarial nacional de R$ 1.187,70 determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A greve já dura 101 dias e a manifestação de hoje, em frente ao palco da cerimônia de 1000 dias para a Copa, foi pensada para chamar a atenção do governo de forma efetiva.

A professora Aline Guerra disse que a categoria espera "causar um impacto junto ao governo para que ele negocie efetivamente junto conosco". Segundo a professora, eles permanecerão acorrentados em frente ao Palácio até às 20h, horário marcado para o início da inauguração do relógio.

Fonte: Especial para Terra
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